PSV-Juventus, 3-1 Neerlandeses prometeram um inferno e a Juventus caiu mesmo

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Saibari marcou o golo que levou o jogo para o prolongamento (FOTO IMAGO)

Peter Bosz avisou antes do jogo que o Philips Stadion seria um inferno para a Juventus. Foi mesmo, com a formação dos Países Baixos a ter segunda parte de luxo, a ficar perto de garantir o apuramento mais cedo, mas a ser obrigada a decidir tudo em mais 30 minutos, com Flamingo a marcar o golo que garantiu lugar nos oitavos de final da UEFA Champions League. O Feyenoord afastou o pai Sérgio Conceição e um dia depois o PSV eliminou o filho Francisco

Sem ponta de receio e de olhos na baliza adversária. Assim entrou o PSV em jogo, conseguindo empurrar para junto da sua área uma Juventus com cuidados defensivos e a procurar Francisco Conceição na direita e Nico González na esquerda para procurarem surpreender a subida defensiva da formação de Eindhoven.

 A vantagem mínima da Juventus conquistada na primeira mão obrigava a equipa de Thiago Motta a ter segurança defensiva e muita dessa solidez passava por Renato Veiga, que desde que chegou do Chelsea assumiu o estatuto de titular. Mas ontem teve dia de infelicidade e acabou substituído logo aos 12 minutos, por lesão. 

O PSV precisava de marcar e respondia, procurava voltar a levar o jogo para o meio-campo italiano, mas era também obrigado a gerir as transições rápidas da Juventus, que foi durante muito tempo a equipa mais perigosa em campo, por muito que não fosse a que mais tempo passou em processo ofensivo.

História que mudou um pouco no início da segunda parte e com isso chegou o golo de Perisic. A jogada de Lang na esquerda é perfeita e ao cruzamento respondeu o croata com remate cruzado indefensável. 

Pela primeira vez sentia-se a preocupação de Thiago Motta. A lógica do jogo mudava: uma, duas três oportunidades claras para o PSV e nas bancadas os adeptos a irem à loucura. Sentia-se que a reviravolta chegaria. 

Mas o futebol tem destas coisas e, numa sobra, Weah rematou de muito longe, mas para o fundo da baliza. O árbitro anulou, o VAR pediu para que o juiz fosse ver as imagens por uma possível falta na área, mas… valeu mesmo. Intervalo no sofrimento. 

Não foi preciso esperar muito para o regresso do sofrimento: De Jong ainda falhou o primeiro remate, mas Saibari estava no sítio certo para voltar a empatar a eliminatória. Novo lance de VAR, mas tal como o anterior o golo foi confirmado.

 Mexiam os treinadores, o domínio do PSV ia-se acentuando, com Lang e Saibari a rematarem com perigo e a Juventus a acabar em sofrimento, mas a segurar o direito ao prolongamento.

Não foi preciso esperar muito para a primeira ameaça do PSV, novamente com Saibari a rematar para excelente defesa de Do Gregorio. A justiça chegou tarde, mas chegou. Aos 98 minutos, com Flamingo a marcar depois de o cruzamento de Bakayoko ter tido três tabelas. 

Até ao final a garra da Juventus à procura da recuperação e o PSV a defender-se como podia. Vlahovic ainda rematou ao poste no último segundo da primeira parte do prolongamento e na segunda várias oportunidades desperdiçadas pela equipa visitante.

O PSV foi melhor, foi mais competente e depois de o Feyenoord eliminar o Milan de Sérgio Conceição, outra equipa dos Países Baixos a afastar uma formação italiana. 

Fonte: A Bola

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