Novak Djokovic assinou, aos 37 anos, uma exibição a roçar a perfeição para derrotar Carlos Alcaraz, 16 anos mais novo e atual número três mundial, para atingir as meias-finais do Open da Austrália.
No entanto, o encontro está a dar que falar por outros motivos, depois de Djokovic ter pedido assistência médica, ainda no set inicial, que acabaria por perder (6-4). O historial do sérvio mostra que situações como esta, quando os jogos se complicam, são frequentes, e desta vez até Alcaraz ficou desconfiado.
Após perder o terceiro set, o espanhol simulou dificuldades em caminhar, um gesto que está a ser entendido como uma crítica velada à paragem no jogo pedida pelo adversário para ser assistido na perna direita.
No final, Carlos Alcaraz comentou o caso. «Não estou a dizer que ele encenou. No segundo set, pareceu-me que ele teve problemas, mas no terceiro e no quarto não vi nada. Um tenista que pensa em desistir não joga o terceiro e o quarto set como ele o fez», disse.
Quanto a Djokovic remete para as próximas horas um diagnóstico mais pormenorizado: «Não quero revelar muito sobre o que tenho, mas a medicação ajudou-me. Se eu perdesse o segundo set, não tenho a certeza se continuaria a jogar. O problema na perna não me influenciou. Vamos ver como me sinto amanhã».
Novak Djokovic superou Carlos Alcaraz, pelos parciais de 4-6, 6-4, 6-3 e 6-4, e mede forças com Alexander Zverev, na madrugada de sexta-feira, para as meias-finais do Open da Austrália.
Fonte: Mais Futebol