Bruno Pinheiro: «Os artistas são os jogadores, eles é que decidem»

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Bruno Pinheiro: «Os artistas são os jogadores, eles é que decidem»

Treinador do Gil Vicente lamentou a expulsão madrugadora de Jorge Aguirre, mas ficou satisfeito com a reposta dada pela equipa; técnico elogiou os seus jogadores e considerou que podia mesmo ter feito um golo

Bruno Pinheiro, treinador do Gil Vicente, salientou que o jogo da sua equipa ficou condicionado com a desvantagem numérica, logo desde cedo no encontro, mas que procurou equilibrar e conter os avanços do SC Braga. Técnico dos barcelenses elogiou bastante a qualidade dos seus jogadores que na segunda parte deram uma resposta fantástica e podiam ter chegado ao golo, dando outro rumo ao jogo.

– Devido ao contexto do jogo, com a expulsão, considerou que a resposta da equipa foi boa, essencialmente na segunda parte?

– Sinceramente, dentro do azar que tivemos, só posso ficar agradado com o que os jogadores fizeram aqui. Conseguimos na primeira parte ajustar taticamente na tentativa de controlar o jogo, não deixando a equipa desmoronar. Ao intervalo ajustámos agulhas e os jogadores estiveram muito bem, estou muito satisfeito com o que fizeram. Jogar sem bola  acabou por ser confortável para nós, mas foram as circunstâncias do jogo que levaram e obrigaram a  isso mesmo. Sem contestar a expulsão, acredito que onze para onze o jogo teria sido completamente diferente e uma partida mais interessante para todos.

– Qual a mensagem que passou ao intervalo aos jogadores e também que ajustes fez, pois notou-se que a equipa esteve mais solta em campo?

– Basicamente comecei por passar tranquilidade aos jogadores, tínhamos de saber descansar com e sem bola, pois se quisessem ir a todos os lances ou imediatamente à procura do golo do empate, sabíamos que não íamos aguentar. Sem bola tentámos que o adversário saísse mais pelas linhas, de forma a não estarem tão perto ou tão enquadrados com a nossa baliza. Com bola optámos pela construção a três cá trás para termos um maior número de soluções na frente. Depois foi a qualidade dos jogadores, como o Fujimoto, o Félix Correia e o Sergio Bermejo que foi fazendo a diferença. Por vezes fala-se demasiado dos treinadores, mas os artistas são os jogadores, eles é que decidem e fazem a diferença. Na segunda parte, com mais calma podíamos ter dado outro desfecho a duas ou três jogadas, pois tivemos algumas situações em que até podíamos ter feito o golo.

Fonte: A Bola

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