Cabo Delgado com escassez de algodão 

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O algodão, a maior cultura agrícola de rendimento dos camponeses de Cabo Delgado, desapareceu do mercado devido ao encerramento da única empresa fomentadora e compradora do chamado ouro branco.

Pela primeira vez na história, o algodão não fez parte dos produtos em exposição na Feira Económica de Cabo Delgado, que está a ser realizado na cidade de Pemba, a capital da província.

“Desta vez não há algodão, porque, como já é sabido na província de Cabo Delgado, nós tínhamos uma fomentadora da produção do algodão, que teve os problemas que teve e, nesta campanha, nós não produzimos algodão, mas esperamos que nos próximos anos, com as novas políticas e dinâmicas, possamos continuar a produzir a cultura de algodão, porque traz algum rendimento ao nível dos nossos produtores”, disse Arsénio Maliambulo, expositor de Montepuez. 

O governo também está preocupado com a situação e compromete-se a reactivar a produção de algodão em Cabo Delgado num futuro próximo.

“O Ministério da Agricultura lançou um concurso e está no processo de selecção de uma nova empresa, que vai trabalhar no fomento desta cultura, mas a cultura não está morta em Cabo Delgado. Nós temos um grande activo que é a população de Cabo Delgado, que tem conhecimento e tem solo fértil para a produção de algodão”, assegurou Alson Banze, Director da Indústria e Comércio de Cabo Delgado. 

Cabo Delgado era um dos maiores produtores de algodão ao nível do país, e já chegou a produzir cerca de 100 mil toneladas por ano.

 

Fonte: O País

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