Resumo
O Dia Mundial da Poupança, celebrado anualmente a 31 de outubro, teve origem em 1924, durante o 1º Congresso Internacional de Economia em Milão, Itália, com o objetivo de promover a cultura da poupança. A importância de ensinar gestão financeira desde cedo é realçada, especialmente num contexto global de consumismo e fácil acesso ao crédito. Em Portugal, 64% dos cidadãos guardam menos de 10% do salário líquido, enquanto 36% não conseguem poupar sequer 5%, segundo o relatório Consumer Sentiment Survey 2025. A educação financeira infantil é vista como essencial para promover uma relação equilibrada com o dinheiro e fomentar decisões financeiras conscientes, sendo crucial para garantir estabilidade económica e autonomia.
Anualmente, no dia 31 de outubro, celebra-se o Dia Mundial da Poupança, cuja origem remonta a 1924, durante o 1º Congresso Internacional de Economia, realizado em Milão, Itália. A data foi instituída com o propósito de promover a cultura da poupança e sensibilizar a população sobre a importância de constituir reservas financeiras ao longo da vida.
Num cenário global marcado pelo consumismo crescente, pelo fácil acesso ao crédito e pela diversidade de produtos financeiros, é importante mobilizar docentes e especialistas em economia para leccionar aulas de gestão da poupança a alunos do ensino básico e do secundário. Com esta iniciativa pretende-se ensinar, desde cedo, a importância de gerir recursos, poupar e aplicar o dinheiro de forma responsável.
A educação financeira infantil é uma ferramenta essencial para desenvolver uma relação equilibrada com o consumo e com os recursos disponíveis. Este pequeno passo ajuda adolescentes e jovens a compreender o valor do dinheiro e a tomar decisões financeiras conscientes.
Esta iniciativa enquadra-se num cenário em que 64 % dos portuguêses afirmam conseguir guardar menos de 10% do seu salário líquido, e 36% dizem não conseguir poupar sequer 5% do que recebem, segundo o relatório Consumer Sentiment Survey 2025.
Para os moçambicanos, encarar a poupança como prioridade significa não apenas reforçar o capital das famílias, mas também impulsionar o desenvolvimento económico do país — mesmo que apenas uma pequena parte da população tenha contas bancárias ou invista em produtos tradicionais de poupança.
Num mundo em que a publicidade intensa e o acesso imediato a bens e serviços incentivam decisões impulsivas, cultivar a literacia financeira torna-se fundamental para garantir estabilidade e autonomia económica.

 
                                    
