O capitão da Roma, Lorenzo Pellegrini, disse que ficou em choque quando Mourinho deixou o clube. O jogador afirmou que queria continuar a ser treinado pelo português, numa entrevista dada, esta sexta-feira, ao jornal italiano Corriere dello Sport.
«Fez ontem [quinta-feira] um ano que mandaram Mourinho embora. Estávamos de folga. Foi um choque porque nenhum de nós podia imaginar o que aconteceu. Não foi um bom momento para nós», afirmou o médio.
O italiano contou que teve uma conversa com o diretor desportivo do clube da capital italiana, o português Tiago Pinto, tendo este garantido que o treinador português não iria sair do clube, meses depois de ter levado a Roma à final da Liga Europa, perdida para o Sevilha, nos penáltis, na temporada 2022/23.
«No final de novembro [de 2023] lemos que queriam ver-se livres dele e fomos falar com o Tiago Pinto. Perguntámos se era verdade, mas foi-nos dito que não havia necessidade de o mandar embora. Nós queríamos continuar com ele», revelou, acrescentando que, segundo Tiago Pinto, eram «invenções dos jornais».
O internacional transalpino deixou rasgados elogios ao técnico português, referindo que foi ao comando dele que viveu «os melhores anos» da sua carreira. Segundo o atleta, o plantel da Roma tinha uma grande entrega pelo The Special One.
«Dissemos a nós mesmos que se antes de cada partida ele nos pedisse para bater a cabeça numa árvore, todos nós teríamos de fazer isso».
Pelo emblema giallorosso, Mou conseguiu conquistar uma Liga Conferência na temporada de 2021/22.
Depois de Mourinho, passaram pelo clube romano três treinadores: a lenda do clube, Daniele De Rossi, o croata Ivan Juric e o, atual treinador, Claudio Ranieri.
Fonte: Mais Futebol