Só Queiroz tinha currículo mais forte com a mesma idade
Seis dos melhores treinadores nacionais nunca foram campeões em Portugal e três deles nada tinham vencido quando deram o salto dos 39 para os 40. Amorim, repete-se, tem dois. Manuel José estava no Sporting e ainda a alguns anos de vencer Taças e Supertaças no Boavista e, sobretudo, tudo e mais alguma coisa nos egípcios do Al Ahly. Abel Ferreira estava no SC Braga e bem longe de vencer tudo pelos brasileiros do Palmeiras: campeonatos nacionais e estaduais, taças, recopas, supercopas e, acima de tudo, duas Taças dos Libertadores. Artur Jorge andava pelo SC Braga B e só 12 anos depois, em 2024, ganharia os primeiros troféus: Taça da Liga, Brasileirão e Taça dos Libertadores.
Marco Silva e Paulo Bento estavam no Watford e no Sporting quando chegaram aos 40 e já tinham conquistado muitos troféus: Taça de Portugal e Campeonato da Grécia para o atual treinador do Fulham, duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira para o agora selecionador dos Emiratos Árabes Unidos.
Por fim, um dos maiores nomes do treino em Portugal: Carlos Queiroz. Quando atingiu os 40 anos, em março de 1993, era selecionador nacional A e ainda nem sequer tinha treinado um clube. Estava a nove meses de assinar pelo Sporting, onde ganharia em 1995, com 42 anos, uma Taça de Portugal, mas já era nome prestigiadíssimo, após ter feito trabalho notável nas seleções mais jovens de Portugal, conquistando dois Mundiais de sub-20 (1989 e 1991) e um Europeu de sub-16 (1989), ajudando a potenciar o talento de jogadores como Figo, João Vieira Pinto, Rui Costa, Fernando Couto, Jorge Costa, Paulo Sousa ou Peixe, entre outros.
Fonte: A Bola
