Carvalhal: «As equipas estavam esgalhadas, mas as substituições tiveram impacto»

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Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações na conferência de imprensa, após a vitória frente ao Estrela, por 1-0, na 18.ª jornada da Liga.

[Análise ao jogo] «Realmente há um efeito natural do impacto das substituições ao intervalo. Foi um aproveitamento. O jogo estava encaixado, as equipas estavam esgalhadas, o Estrela estava compacto e sólido. Não havia espaços nas costas. Têm jogadores centrais muito altos. Tivemos alguma dificuldade de meter jogo entre linhas. A entrada do Gabri na esquerda foi com a intenção de ganhar mais um jogador no corredor. Empurrar o Danilo um pouco para trás e permitia explorar o espaço na esquerda. A entrada do João Moutinho? É muito bom, é um jogador muito esclarecido, a jogar entre linhas, tem uma grande facilidade de passe. Era importante. A intencionalidade foi essa e felizmente conseguimos criar várias oportunidades. Suficiente para estarmos descansados contra uma equipa muito difícil. José Faria está a fazer um excelente trabalho e felizmente conseguimos vencer o jogo».

[Papel de Ricardo Horta no jogo] «A intencionalidade era ficar entre linhas e jogar mais perto do Fran Navarro. Qual era o problema? As bolas não entravam por dentro e tornou-se mais fácil para os adversários. Ficámos confortáveis com bola, por isso é que tivemos 70 e al por cento de posse na primeira parte. A entrada do João Moutinho empurrou o Ricardo Horta para o espaço entre linhas».

[Entrada de El Ouazzani] «Entrou bem. A chegada do Fran foi boa porque ele assim consegue marcar mais golos, a responsabilidade já não é tanta. Entram mais soltos. Foi isso que aconteceu hoje. Dedo meu? Há um dedo grande, mas não foi jogo, foi durante a semana. Os jogadores são irmãos de sangue dentro do campo, ajudam-se uns aos outros e fazem uma verdadeira equipa. É muito difícil jogar na Amadora. Só uma equipa unida consegue os três pontos». 

[Análise à época e ao momento da equipa] «Esta época o meu objetivo é fazer cada jogo como se fosse o último das nossas vidas. É um ano difícil, mas estamos praticamente em fevereiro e no meio disto fomos à final four da Taça da Liga, continuamos na Taça de Portugal, estamos em quarto no campeonato e vamos preparar o próximo jogo como se fosse o último da nossa vida».

[Vitória dá força para o jogo europeu?] «Vitórias dão corpo, mas sinceramente tenho de estar muito atento. No passado também tivemos vitórias excelentes e acabámos com algumas quebras. O foco, concentração e exigência têm de ser os mesmos. Ou ainda mais. Distraindo-nos podemos perder o caminho. Vai ser um jogo muito difícil na Bélgica, mas vamos tentar ir atrás dos pontos».

Fonte: Mais Futebol

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