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Monday, December 15, 2025
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CFO de Villas-Boas alerta: «Podemos ter de vender dois ou três jogadores»

José Pereira da Costa qualificou esta terça-feira como «operação de cosmética», por não ter impacto nas regras do fair-play financeiro da UEFA, a reavaliação do Estádio do Dragão, que fez os capitais próprios de 176 milhões de euros negativos para 8,5 milhões negativos.

O responsável financeiro pela lista de André Villas-Boas apresentou-se ao lado do candidato a presidente numa conferência de imprensa para escalpelizar as contas do primeiro semestre de 2022/23, que a atual administração apresentou na semana passada. 

Questionado pelo Maisfutebol sobre o impacto da possível não qualificação para a Liga dos Campeões da próxima época associado à antecipação de receitas televisivas, duas rubricas que representam cerca de 70 por cento das receitas operacionais do clube, o candidato a CFO salientou que «não há soluções milagrosas».

«À data de hoje, ainda é possível o apuramento para a Champions. Em relação aos direitos de TV, já foram antecipadas (até 2027). Ou seja, para conseguirmos estabilizar financeiramente a SAD, vamos ter de nos endividar mais para passar esta fase de menor geração de receitas. Eventualmente, vamos ter de recorrer a receitas extraordinárias. Vender um ou dois passes de jogadores bem vendidos», afirmou José Pereira da Costa, afirmando que a médio prazo é possível «melhorar entre 40 a 60 milhões de euros a relação receitas e custos operacionais  metade pelo aumento de receitas e metade pela redução de custos  e reduzir a dependência das receitas da UEFA».

O FC Porto tem neste momento um passivo de 513 milhões de euros, tendo o candidato a CFO deixado clara a necessidade de uma reestruturação da dívida e procurar fontes de financiamento junto da banca internacional. 

Sobre o refinanciamento de 250 milhões de euros anunciado por João Rafael Koehler, da lista de Pinto da Costa, Pereira da Costa referiu: «Parece que existe alguma coincidência em termos de valor com um fundo que está em fase de subscrição relacionado com a Quadrantis. Um fundo de 300 M€ que se destina exatamente a financiar, parece-nos, entidades desportivas com contrapartes que são as contrapartes típicas de uma SAD, como operadores de telecomunicações, entidades ligadas ao setor food&beverage, inclusivamente fundo soberano saudita, muito ativo na transação de passes de jogadores. [...] Não sabemos em que medida a outra candidatura se propõe a financiar o FC Porto através da Quadrantis.»

O CFO de Villas-Boas salientou na sessão que o caminho para a viabilidade financeira da SAD do FC Porto assenta em três pilares: gestão rigorosa, potenciação das receitas operacionais e na geração de resultados por valorização de ativos.

Fonte: Mais Futebol

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