Num troço de 30 quilómetros, existem cinco postos de fiscalização, e alguns separados por menos de dois quilómetros, uma situação que levou os transportes semicolectivos de passageiros que operam na rota Dondo–Beira a paralisarem as suas actividades.
Estes quiseram mostrar o seu descontentamento contra o aumento de postos de fiscalização na referida rota, que saiu de dois para cinco.
Os motoristas e cobradores dizem que não estão contra a fiscalização, mas sim a forma como actuam os agentes. Os mesmos alegam que os agentes, em vez de fiscalizarem as suas viaturas, estão preocupados apenas em pedir dinheiro.
Dada a paralisação dos “chapas” e a agitação vivida na cidade de Dondo, com alguns transportadores a impedirem que outros meios de transporte movimentassem pessoas e bens, a polícia manteve um encontro privado com os representantes dos transportadores para apelar ao retorno.
Mesmo depois do encontro, os transportadores não se fizeram à rua, nesta segunda-feira. A ausência dos “chapas” na rota entre Dondo e Beira deixou as paragens cheias e inúmeros utentes desesperados.
A polícia irá pronunciar-se sobre este assunto nesta terça-feira.
Fonte: O País