Daniel Chapo foi recebido na manhã deste sábado, na escola central do Partido Frelimo, por aqueles que se espera que sejam os continuadores do Partido.
O Presidente da Frelimo, que é também da ACLLN tinha a missão de conduzir a terceira sessão ordinária do Comité Nacional da agremiação, que aliás é a primeira que acontece após a morte do antigo secretário-geral, Fernando Faustino, que mereceu um minuto de silêncio.
Porque o legado de Faustino deve continuar, Daniel Chapo desafiou os combatentes a reflectirem sobre a governação da Frelimo.
“Esta III sessão do Comité Nacional da ACLLN deve ser um momento de debate e reflexão profunda e franca sobre as novas estratégias que a Frelimo deve adoptar para fortalecer a acção política, de modo a permitir uma governação mais dinâmica e orientada em benefício do povo moçambicano”, disse Daniel Chapo.
E mais. Devem ser a reserva moral do patriotismo.
“Os membros da ACLLN devem promover e liderar a educação patriótica da juventude moçambicana como futuro da nação. Por esta via, os jovens devem amar o povo e a pátria. Conhecer a sua identidade cultural, saber de onde saímos, onde estamos e para onde vamos, sob o risco de se deixarem alinear por modelos de vida que minam os nossos valores como moçambicanos, enquanto um povo indivisível”, acrescentou.
Diante dos apelos, os filhos dos combatentes dizem-se prontos para dar continuidade ao legado dos seus pais.
“A ACLLN vai agora começar a correr muito, porque nós somos muitos e já podemos carregar o manto que vocês carregaram antes. Camarada secretário-geral da ACLLN, confia em nós”, pediu Samora Machel Júnior, filho do antigo combatente.
A terceira sessão ordinária do comité nacional da ACLLN termina neste domingo, com a ratificação da eleição do secretariado do Comitê Nacional do partido rumo às eleições de 2028 e 2029.
Fonte: O País