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Monday, November 24, 2025
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Chapo e Mnangagwa querem  transformar potencial bilateral em parcerias concretas 

Resumo

Os Presidentes Daniel Chapo e Emmerson Mnangagwa defenderam uma nova etapa de cooperação económica no Fórum de Negócios Moçambique-Zimbabwe, destacando o investimento privado, a valorização das cadeias produtivas e o reforço dos corredores de desenvolvimento. O encontro visa transformar o potencial bilateral em parcerias concretas nos setores de agricultura, energia, logística, turismo e industrialização. Chapo realçou a importância das trocas comerciais para o crescimento partilhado, destacando a agricultura como prioridade para o investimento conjunto, devido ao potencial complementar entre os dois países. O setor energético também foi mencionado, com projetos como a expansão de Cahora Bassa, Mphanda Nkuwa e a central a gás de Temane. O turismo foi apontado como área de grande potencial, com destaque para a costa de Moçambique e os acordos para apoiar pequenas e médias empresas, especialmente de jovens e mulheres.

Os Presidentes Daniel Chapo e Emmerson Mnangagwa defenderam, durante o Fórum de Negócios Moçambique–Zimbabwe, uma  nova etapa de cooperação económica assente no investimento  privado, na valorização das cadeias produtivas e no reforço dos  corredores de desenvolvimento. 

Perante empresários dos dois países, os estadistas sublinharam que o  encontro constitui uma plataforma estratégica para transformar o  potencial bilateral em parcerias concretas nos sectores de agricultura,  energia, logística, turismo e industrialização.

Ao dirigir-se aos participantes do fórum, Daniel Chapo  afirmou que o encontro é essencial para impulsionar o crescimento  partilhado. “Somos dois países irmãos que as trocas comerciais são  extremamente importantes para o desenvolvimento dos nossos dois  países”, disse. 

O Chefe do Estado destacou a agricultura como prioridade para o  investimento conjunto, sublinhando o potencial complementar entre  os dois países. “A primeira é a agricultura, que é a base do nosso  desenvolvimento. Nós temos terras aráveis, os nossos irmãos  zimbabweanos têm conhecimento, têm tecnologia, têm experiência  no desenvolvimento da agricultura”, afirmou. 

Chapo reforçou também o papel estratégico do sector  energético, destacando projectos como a expansão de Cahora  Bassa, Mphanda Nkuwa e a central a gás de Temane. “Então, é uma  oportunidade ímpar para os nossos irmãos zimbabweanos investirem  em Moçambique neste sector e poderem exportar energia eléctrica de  Moçambique para países vizinhos, mas principalmente para o  Zimbabwe”, afirmou. 

O turismo foi igualmente apontado como área de grande potencial,  com Chapo dirigente a realçar que Moçambique dispõe  de uma “costa de cerca de 2700 quilómetros de praia, ilhas bonitas”,  além de parques e reservas. Destacou também o acordo assinado  ainda para apoiar pequenas e médias empresas, sobretudo de  jovens e mulheres. 

O dirigente moçambicano referiu também o trabalho conjunto em  curso para modernizar os corredores da Beira e do Limpopo, com foco  na implementação de fronteiras de paragem única, como Machipanda e Kuchamano, para garantir maior rapidez na circulação  de mercadorias e maior eficiência logística. 

Por sua vez, o Presidente Emmerson Dambudzo Mnangagwa afirmou  que a cooperação económica deve resultar em ganhos reais para as  populações. “É importante que os nossos esforços colectivos permitam  alcançar maior valor para os nossos produtos primários, ao mesmo  tempo que geramos emprego sustentável, promovemos o  empoderamento e impulsionamos a criação de riqueza”, declarou. 

Mnangagwa sublinhou que a integração regional constitui “a  estratégia económica central do Zimbabwe”, explicando que o seu  Governo continua a implementar reformas para reduzir custos de  comércio, harmonizar padrões e eliminar barreiras não comerciais.  Acrescentou que “o Zimbabwe é um país sem litoral, mas com  Moçambique não nos sentimos enclausurados”. 

O estadista apelou ao envolvimento activo do sector privado e das  instituições financeiras, afirmando que há abertura total para  investimentos cruzados.

Fonte: O País

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