Falando durante um comício popular realizado após a visita a uma feira agropecuária provincial, onde foram expostos diversos produtos locais, o Chefe do Estado enfatizou que o progresso nacional requer mais do que crescimento económico, sendo igualmente necessário promover valores humanos como a paz, a harmonia e o amor entre irmãos.
“Para termos um futuro melhor, temos de cultivar o espírito de paz, de harmonia e de amor entre irmãos. A corrupção não pode ter espaço entre nós. Devemos combatê-la com firmeza, porque ela retarda o desenvolvimento e mina a confiança dos cidadãos nas instituições”, afirmou.
Durante o seu discurso, o Presidente Chapo destacou ainda a importância da coesão nacional, referindo-se ao recente acordo para a realização de um diálogo nacional inclusivo como um passo essencial para consolidar a paz e promover a unidade em todo o país, “do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico”.
“Este diálogo será uma plataforma onde todos, independentemente da sua origem, religião ou filiação política, poderão contribuir para a construção de um Moçambique mais justo, unido e próspero”, acrescentou.
Chapo aproveitou igualmente a ocasião para valorizar o contacto direto com as comunidades, assegurando que as preocupações manifestadas pela população de Nhamatanda serão tidas em conta na definição de políticas públicas.
“As preocupações que ouvimos aqui em Nhamatanda são importantes. Elas servem como base para a elaboração de políticas públicas orientadas às reais necessidades do nosso povo. O Governo deve saber escutar para melhor se orientar e trazer soluções concretas e eficazes”, afirmou, sob aplausos da população.
A visita à feira agropecuária evidenciou também o papel estratégico do setor agrícola na economia nacional. O Presidente encorajou os produtores locais a continuar a investir na diversificação e modernização da produção, como forma de garantir segurança alimentar e gerar mais empregos nas zonas rurais.
Esta deslocação a Nhamatanda insere-se num ciclo de visitas presidenciais destinadas a auscultar as populações e a reforçar os laços entre o Governo e as comunidades locais, num momento em que o país se prepara para novos desafios de desenvolvimento e consolidação da paz.
Fonte: O País