Resumo
O Presidente da República, Daniel Chapo, expressou pesar pela morte de Feliciano Salomão Gundana, aos 85 anos, elogiando a sua contribuição como combatente da luta de libertação nacional e fundador da FRELIMO. Gundana foi descrito como um homem corajoso, disciplinado e de convicções firmes, tendo desempenhado papéis importantes na história de Moçambique, incluindo como Chefe dos Serviços de Inteligência Militar e Secretário-Geral da FRELIMO. Recebeu o título de Herói da República de Moçambique em vida e foi distinguido com o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade Zambeze. O Presidente destacou a sua dedicação, patriotismo e contributo para a paz, democracia e desenvolvimento humano, afirmando que Moçambique presta homenagem a um dos seus filhos mais notáveis.
Na mensagem de pesar, o Chefe do Estado exalta a grandeza e nobreza de carácter de Feliciano Gundana, combatente da luta de libertação nacional e um dos fundadores da FRELIMO, que o considera “homem de coragem, de silêncio disciplinado e de convicções firmes, cuja jornada começou na génese da luta de libertação, e se prolongou por toda a construção da nação moçambicana”.
O Presidente da República lembra que Feliciano Gundana ajudou a moldar os destinos da pátria não apenas na frente libertária, mas também na arquitectura do Estado soberano que emergiu em 1975, assumindo funções de Chefe dos Serviços de Inteligência Militar, e liderando, “com sentido patriótico, as províncias de Inhambane, Nampula e Zambézia nos anos desafiantes da consolidação nacional”.
Na vida política, refere a mensagem presidencial, Gundana elevou-se ao mais alto patamar da confiança partidária, desempenhando as funções de Secretário-Geral da Frelimo, “num tempo em que o destino de Moçambique exigia dirigentes de rigor, coerência e espírito de serviço”.
Em reconhecimento pela sua “extraordinária dedicação e exemplo de patriotismo”, o Estado moçambicano atribuiu-lhe, em vida, o título de Herói da República de Moçambique, honra reservada aos que entregaram a própria vida ao sonho da liberdade colectiva.
A Nação testemunhou igualmente, em 2024, a sua consagração académica como Doutor Honoris Causa, em “Liberdade, Democracia e Desenvolvimento Humano”, pela Universidade Zambeze, acto que sublinhou a dimensão histórica e humana do seu contributo para a paz, para a democracia e para o desenvolvimento humano.
O Presidente da República sublinha que Moçambique curva-se perante a memória de um dos seus filhos mais nobres, “um patriota que atravessou todos os capítulos da nossa História, desde a luta armada até à edificação do Estado moderno, carregando consigo a chama da liberdade que hoje ilumina as gerações”.
Fonte: Jornal Noticias





