27.1 C
New York
Thursday, October 23, 2025
InícioNacionalSociedadeChineses que queriam instalar fábrica de cimento em Chibabava multados em 14...

Chineses que queriam instalar fábrica de cimento em Chibabava multados em 14 milhões de meticais

Os investidores estrangeiros de nacionalidade chinesa que pretendiam instalar uma fábrica de cimento no distrito de Chibabava, em Sofala, sem seguir todos os trâmites legais para a obtenção de uma licença ambiental, foram multados em mais de 14 milhões de meticais, e as actividades foram paralisadas pelo Governo. 

Depois de o Governo ter-se distanciado do projecto de construção de uma fábrica de cimento, no distrito de Chibabava, em Sofala, pelo facto de o mesmo não ter obedecido às regras estabelecidas para tal, com destaque para a questão ambiental e a não indemnização a dezenas de famílias camponesas, cujas áreas foram ocupadas pelos investidores, seguiu-se depois uma investigação que culminou com a emissão de uma multa.

A empresa em causa, que conta com investidores de nacionalidade chinesa, foi multada em pouco mais de 14 milhões e meio de meticais, segundo um documento emitido pela Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental, ou simplesmente AQUA.

A AQUA indica, no documento, que a multa foi emitida por se ter constatado que a referida empresa procedeu à abertura de uma área para a implantação de uma fábrica de cimento, um acto antecedido de abate de árvores e compactação de solos, uma actividade não licenciada ambientalmente.

A nossa equipa de reportagem teve igualmente acesso a um outro documento emitido pela Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental, que ordena o encerramento das actividades de abertura da área para a implantação da fábrica em referência, pertencente à firma Shun Xin Yuan Africa Investment Limitada, por implementação de actividade não licenciada.

O mesmo documento indica que o levantamento do encerramento será feito mediante a apresentação da licença ambiental e o respectivo estudo de impacto ambiental ou plano de gestão ambiental actualizado.

Os representantes da empresa sancionada declinaram comentar as acções tomadas pelo Governo em relação a este projecto, cuja primeira pedra para a sua implementação, como anteriormente havíamos noticiado, deveria ser lançada há cerca de duas semanas, mas a denúncia das famílias camponesas, cujas áreas foram ocupadas pela firma sem nenhuma compensação, impediu o avanço da iniciativa.

Fonte: O País

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!

- Advertisment -spot_img

Últimas Postagens

Inscritos mais de 4 mil alunos da primeira classe na cidade...

0
Pelo menos 4.300 alunos da primeira classe foram matriculados, para o ano lectivo 2026, durante 20 dias, na cidade de Maputo. A direcção da...
- Advertisment -spot_img