A iniciativa é liderada pelo SINTICIM/CONSILMO (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Construção e Minas de Moçambique/Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres de Moçambique), em parceria com os municípios de Maputo e Marracuene, o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cássimo (IFPELAC) e o Instituto Nacional de Emprego (INEP), e surge para reverter o cenário dos trabalhadores da construção que actuam na informalidade no país, que representam 78 por cento, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (2023).
Trabalhadores como pedreiros, carpinteiros e electricistas passarão por avaliações técnicas para obter certificação oficial, enquanto campanhas móveis do INSS facilitarão o registo e o pagamento de contribuições através de plataformas digitais.
Um Sistema Integrado de Informação irá permitir o cruzamento de dados entre instituições e o envio de SMS com oportunidades de emprego em obras licenciadas.
Está ainda previsto um Hackathon FinTech para desenvolver soluções de crédito e seguros acessíveis.
Segundo o secretário-geral do SINTICIM/CONSILMO, Jeremias Timana, trata-se de “um imperativo nacional” que poderá ser replicado em outras cidades e expandido para sectores como o comércio informal.
Foto: Arquivo
Fonte: Jornal Noticias