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Tuesday, October 7, 2025
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Cinquenta anos das artes plásticas celebradas com “A estética dos anos 90”

Resumo

A exposição "A estética dos anos 90" celebra os 50 anos das artes plásticas em Moçambique, apresentando mais de 50 obras de 50 artistas nacionais que marcaram a década. Os curadores Alda Costa e Jorge Dias destacam a liberdade criativa e novas linguagens dessa época. A mostra visa explorar a memória e identidade cultural moçambicanas, abordando artistas que romperam com estéticas anteriores e consolidaram a arte local. A exposição, inserida nas celebrações dos 50 anos da independência, está patente no Instituto Guimarães Rosa, na Galeria Kulungwana e no Núcleo de Artes, exibindo cerca de 60 obras de coleções públicas e privadas importantes.

Para celebrar os 50 anos das artes plásticas em Moçambique, está patente no Instituto Guimarães Rosa, na Galeria Kulungwana e no Núcleo de Artes a exposição  “A estética dos anos 90”. A mostra tem mais de 50 obras de 50 artistas nacionais que marcaram a década.

São obras de artistas que marcaram os anos 90, período marcado por liberdade criativa e novas linguagens, na visão de Alda Costa e Jorge Dias, curadores da exposição.

“Os anos 90 são anos muito especiais, e uma particularidade importante porque se vive um momento muito diferente das artes plásticas moçambicanas (…) os alunos escolhem a formação de nível médio, na Escola Nacional de Artes Visuais, as primeiras bienais da TDM, no Museu Nacional da arte, muitos jovens artistas a surgirem, artistas mais velhos que já tinham todo um trabalho consolidado e há abertura para novas linguagens, acima de tudo”. explicou Jorge Dias, curador da exposição. 

Em  “A estética dos anos 90”, os curadores convidam para uma visita à memória e à identidade cultural de Moçambique tendo como referência a década 90.

“A exposição quer, de alguma forma, abordar estes assuntos: por um lado, artistas que vão romper com alguma estética, alguns materiais, algumas linguagens, que, até então, era legitimado no contexto das artes moçambicanas e, por outro lado, artistas que consolidavam aquela que, até hoje, chamamos de uma árvore de matriz genuinamente moçambicana”, disse. 

A exposição enquadra-se nas celebrações dos 50 anos da independência, por isso a amostra abrangeu artistas e no total cerca de 60 obras.

“Ela está sendo exposta aqui na Galeria Kulungwana, aqui no Instituto Guimarães Rosa e no Cine-teatro Scala. Estes espaços, de alguma forma, comportaram esta intenção da Associação Kulungwana fazer esta exposição como uma forma de comemorar os 50 anos das artes plásticas moçambicanas. A escolha da década de 90 é especial, pois nós acreditamos que é um divisor de água, daquilo que foi, aquilo que é a matriz liderada por artistas bastante importantes como: Bertina, Malangatana, o Chissano, e aquilo que são os artistas de hoje”, disse o curador  

As obras e exibição pertencem a importantes colecções como a Tmcel, Aeroportos de Moçambique, Associação Cultural Scala, Museu Nacional de Arte, além de colecções particulares.

Fonte: O País

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