Resumo
Os lucros da Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) diminuíram 15% no último ano fiscal, para 46,7 milhões de dólares, devido ao "declínio acentuado" nos reservatórios de gás. O Conselho de Administração liderado por Arsénio Mabote alertou para a necessidade de responder a esta situação e identificar novas oportunidades para manter o desempenho atual. Este declínio segue-se a uma queda de 15,5% no ano fiscal anterior, com a venda de gás natural da empresa a diminuir 9% no mesmo período. A CMH procura colaboração dos acionistas para desenvolver estratégias de longo prazo e agregar valor ao negócio.
“Um dos grandes desafios que temos será o de sermos capazes de responder à situação do declínio acentuado da produção nos nossos reservatórios de Pande e Temane nos próximos anos, por forma a manter os níveis de desempenho actual”, lê-se na mensagem do Conselho de Administração, liderado por Arsénio Mabote, que consta do relatório e contas de 2024/2025, encerrado em Junho, citado pela Lusa.
“Também precisamos continuar a identificar novas oportunidades que agreguem valor ao nosso negócio contando para tal com a colaboração dos nossos accionistas, com os quais temos vindo a bordar as estratégias mais adequadas da nossa continuidade no negócio a longo termo”, acrescenta-se na mensagem.
Os lucros da CMH já tinham recuado 15,5 por cento no ano fiscal terminado em Junho de 2024, para 54,7 milhões de dólares, segundo dados anteriores da petrolífera, somando agora nova queda, num período (2024/2025) marcado igualmente pelo recuo de 9 por cento na venda de gás natural pela empresa, face ao anterior.
Foto: Arquivo
Fonte: Jornal Noticias