Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde (MISAU) e parceiros, que visa reforçar a prevenção destas doenças altamente contagiosas e letais, caso não sejam tratadas atempadamente.
Aliás, as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Zambézia registaram recentemente surtos de sarampo que resultaram em pouco mais de 31 mortes, de um total de 1191 casos notificados.
O director nacional do Programa Alargado de Vacinação (PAV), no MISAU, Leonildo Nhampossa, disse que com esta campanha se completa o ciclo de imunização iniciado em 2023.
“Em 2023, priorizamos as províncias do centro, tendo em conta o registo do surto de sarampo. No ano passado,abrangemos Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Inhambane e desta vez cobrimos os restantes pontos”, afirmou.
Nhampossa, que falava recentemente ao “Notícias”, indicou que para o presente movimento estão envolvidos 13 mil actores, incluindo mobilizadores, vacinadores e registadores.
As equipas estarão presentes não só nas unidades sanitárias, como nos locais de maior concentração de pessoas, tal o caso dos mercados, paragens, igrejas entre outros.
As autoridades exortam aos pais e encarregados de educação a levar as crianças menores de seis anos aos postos de vacinação, mesmo que elas já tenham sido imunizadas contra o sarampo e a rubéola.
“Esta acção vai reforçar a imunidade da criança contra a doença, previnível apenas através da vacinação”, frisou.
Entre as consequências da contaminação por sarampo na criança, destacam-se a pneumonia, infecções de ouvido,encefalite aguda e até à morte.
A campanha que inicia amanhã, tem o seu término próximo domingo.
Fonte: Jornal Noticias