Resumo
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) saudou a aprovação da Estratégia de Gestão da Dívida Pública de Médio Prazo 2025–2029 pelo Governo, destacando-a como fundamental para a credibilidade financeira do país. A organização elogiou o compromisso do Executivo com uma gestão económica orientada para resultados, promovendo transparência e responsabilidade fiscal. A CTA considera que estas medidas contribuirão para reforçar a confiança dos agentes económicos e criar bases sólidas para a retoma do crescimento económico. Além disso, destaca os avanços institucionais de Moçambique, como a saída da Lista Cinzenta do GAFI, e elogia as reformas para dinamizar o turismo e atrair Investimento Direto Estrangeiro. O setor privado moçambicano compromete-se a colaborar com o Governo no Diálogo Público-Privado para impulsionar a competitividade da economia. A preparação da Vigésima Conferência Anual do Sector Privado visa atrair novos investimentos e fortalecer a parceria estratégica entre o setor privado e o Estado.
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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Organização considera a aprovação da estratégia um passo decisivo para a credibilidade financeira de Moçambique, sublinhando a importância da consolidação fiscal e do diálogo público-privado na retoma do crescimento económico.
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) manifestou satisfação com a aprovação, pelo Governo, da Estratégia de Gestão da Dívida Pública de Médio Prazo 2025–2029, considerando tratar-se de um marco importante na consolidação das políticas financeiras do país e na criação de um quadro de credibilidade e previsibilidade para o investimento privado.
Segundo a CTA, a nova estratégia traduz um compromisso claro do Executivo com uma gestão económica orientada para resultados, assegurando um equilíbrio entre custo e risco da dívida e promovendo transparência e responsabilidade fiscal.
“A aprovação desta estratégia representa um passo decisivo para a credibilidade financeira de Moçambique junto dos seus parceiros e investidores”, lê-se no comunicado da organização, que sublinha que a medida contribuirá para reforçar a confiança dos agentes económicos e criar bases sólidas para a retoma do crescimento económico.
A CTA elogia o esforço do Governo na consolidação fiscal e na modernização da gestão pública, considerando que tais reformas são essenciais para assegurar previsibilidade, estabilidade e segurança jurídica ao investimento privado.
A confederação observa ainda que a aprovação da estratégia ocorre num contexto de avanços significativos em matéria de credibilidade institucional, destacando a retirada de Moçambique da Lista Cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), decisão que reforça a posição do país no sistema financeiro global.
A CTA recorda igualmente as medidas estruturantes recentemente anunciadas pelo Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, designadamente as que visam dinamizar o sector do turismo, um dos pilares da diversificação económica nacional.
A organização refere que esses desenvolvimentos criam um quadro favorável à retoma do Investimento Directo Estrangeiro (IDE), cuja aceleração é esperada a partir de 2026, impulsionada por reformas como a nova Lei de Investimentos e a Lei Cambial.
“As boas políticas só se consolidam quando geram resultados concretos que beneficiem as empresas e os cidadãos. É fundamental garantir que as reformas em curso se traduzam em impactos tangíveis na economia real”, destaca a CTA.
Confiança Renovada e Diálogo Público-Privado
O sector privado moçambicano reafirma a sua disponibilidade para continuar a trabalhar com o Governo, através do Diálogo Público-Privado (DPP), na identificação e resolução dos principais constrangimentos que afectam o ambiente de negócios, contribuindo para uma economia mais competitiva, produtiva e geradora de emprego.
A CTA encoraja ainda todas as forças vivas da sociedade a apostarem no trabalho, na inovação e na produtividade, reconhecendo nestes pilares os caminhos essenciais para um crescimento inclusivo e sustentável.
Num contexto de renovado optimismo económico, a Confederação e o Governo avançam na preparação da Vigésima Conferência Anual do Sector Privado (CASP), que decorrerá sob o lema “Reformar para Competir: Caminhando para o Relançamento Económico”. O evento deverá mobilizar cerca de US$ 1,5 mil milhões em novos projectos de investimento, reforçando o papel do sector privado como motor do crescimento e parceiro estratégico do Estado.
“A consolidação do diálogo público-privado, assente na confiança e no compromisso com resultados, é a chave para impulsionar a competitividade da economia moçambicana e assegurar um futuro de prosperidade partilhada”, conclui o comunicado.
Fonte: O Económico






