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Thursday, October 2, 2025
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Da faca ao fogo: chefs brasileiros trazem magia ao churrasco moçambicano

Quatro chefs de churrasco brasileiro estão em Maputo para a realização da quarta edição do Mozambique Barbecue Festival. Os especialistas apontam que a qualidade da carne moçambicana tem evoluído bastante, daí que prometem gastronomia  inesquecível no sábado. 

Chegaram arrastando malas que não trazem apenas roupas, mas também temperos, facas afiadas, receitas guardadas com zelo e, sobretudo, histórias vividas em torno da brasa.

Quatro mestres do churrasco brasileiro já estão em Maputo para a quarta edição do Mozambique Barbecue Festival, que acontece neste sábado, no campus da Universidade Eduardo Mondlane. A promessa é simples, mas intensa: transformar a carne moçambicana em experiências inesquecíveis de sabor.

“Esperamos essa alegria, essa confraternização em volta da carne, do churrasco. Quando vimos para cá, trazemos a nossa experiência com o fogo, as nossas técnicas, os nossos temperos, para junto da carne moçambicana fazermos uma grande festa. É isso que a gente espera. Estamos muito felizes. Já fazem quatro anos que participamos do festival e, a cada edição, vemos um público maior e mais entusiasmado com as diferentes técnicas apresentadas”, disse Betones, chef churrasqueiro do Brasil.

E técnicas não vão faltar. Dos cortes clássicos às combinações inesperadas, o festival promete surpreender. “Este ano vou preparar um peito bovino defumado, o famoso brisket, acompanhado de mac and cheese, muito consumido nos Estados Unidos. Trazemos essa mistura dos temperos brasileiros, a carne moçambicana e a técnica americana. Também vou arriscar algo mais ousado: uma picanha defumada com arroz de ambalaia, prato típico do sul dos EUA que leva várias proteínas e frutos do mar. É para impressionar o público”, adiantaram Rodrigo Bueno e Léo Dom Pimenta, outros mestres brasileiros da carne.

Se há alguns anos a carne vinha da vizinha África do Sul, hoje os churrasqueiros reconhecem que Moçambique está a dar cartas. “A carne evoluiu muito. O trabalho dos talhos locais está a crescer e a qualidade surpreende. Desde o segundo festival usamos apenas carne moçambicana. A genética, o manejo, tudo está a melhorar. A carne está espetacular”, sublinhou Bethoven Picuí, outro dos convidados.

Mas nem só de carne vive o festival. Trata-se de um encontro de famílias, onde a música se mistura com o cheiro da brasa e as crianças correm entre mesas e gargalhadas. “Vamos ter bandas e DJs, nacionais e internacionais, mais de 20 estações de comida, desde carnes tradicionais até opções mais exóticas. Também teremos uma área infantil, com parque, pula-pula, jogos e cuidadores, para que os pais aproveitem tranquilos e as crianças também se divirtam”, assegurou Carolina Albazine, gestora do evento.

No fim, o Mozambique Barbecue Festival é mais do que um evento gastronómico: é um espaço de partilha. Onde as culturas se cruzam, os ritmos se encontram e os sabores ficam gravados na memória como uma festa que aquece a alma.

Fonte: O País

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