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Tuesday, September 23, 2025
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Daniel Chapo defende na Columbia uma visão inclusiva e estratégica para Moçambique e África

Resumo

O Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, defendeu na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, uma visão de futuro para o país e para África baseada na prosperidade, inclusão e resiliência. Destacou o papel estratégico de Moçambique na região e apelou a uma cooperação internacional reforçada, especialmente com os Estados Unidos, para garantir o desenvolvimento sustentável. Chapo enfatizou a importância da ligação histórica entre África e América e evocou o legado de Eduardo Mondlane. Apresentou Moçambique como plataforma logística regional e destacou áreas prioritárias de investimento, como energia limpa, turismo sustentável e agro-indústria. Reconhecendo os desafios, incluindo os ataques em Cabo Delgado, o Presidente assegurou o compromisso do Governo em reformas para melhorar o ambiente de negócios e atrair investimento externo, apelando à cooperação internacional para promover um crescimento inclusivo e resiliente.

O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, defendeu este sábado, na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, uma visão de futuro para Moçambique e para África assente na prosperidade, inclusão e resiliência. O Chefe de Estado destacou o papel do país como hub estratégico da África Austral e apelou a uma cooperação internacional reforçada, em particular com os Estados Unidos, para garantir que os recursos e o potencial africano se traduzam em desenvolvimento sustentável.


Como orador principal da Columbia Africa Conference 2025, evento organizado pela Columbia Business School em parceria com diversas escolas da Universidade de Columbia, Chapo sublinhou que a ligação histórica entre África e América permanece fundamental para inspirar novas gerações. Evocou o legado de Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da FRELIMO e antigo estudante daquela instituição, que descreveu como “arquitecto da unidade nacional e precursor das ideias de liberdade, justiça e igualdade”.

Recordando que movimentos como a Harlem Renaissance influenciaram o despertar das consciências nacionalistas africanas, o Chefe de Estado defendeu que este passado comum deve servir de estímulo para reforçar os laços culturais, científicos e económicos entre os dois continentes.

Ao projectar a sua visão para o futuro, Daniel Chapo insistiu que Moçambique e África devem afirmar-se como territórios prósperos, resilientes e inclusivos, assentes numa forte identidade cultural e numa ética comum. “Queremos uma África cujo desenvolvimento seja orientado para pessoas, confiando no potencial dos povos africanos, especialmente da juventude e da mulher africana”, declarou.

No caso específico de Moçambique, destacou os 2.700 km de costa e os corredores logísticos de Nacala, Beira e Maputo, que ligam seis países ao Índico e posicionam o país como principal plataforma logística da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Sublinhou ainda os recursos naturais e energéticos, a diversidade de ecossistemas e as potencialidades do turismo, que devem ser aproveitados de forma sustentável e em benefício das comunidades locais.

O Presidente da República apresentou como áreas prioritárias de investimento a energia limpa e fiável, o turismo sustentável, a agro-indústria, os corredores logísticos, a Economia Azul e a Economia Digital. “Moçambique reúne todas as condições para se tornar no maior exportador de energia limpa e fiável da região, aproveitando o gás natural, as centrais hidroeléctricas e as fontes renováveis”, disse.

Chapo reconheceu os desafios estruturais que o país enfrenta, incluindo os ataques terroristas em Cabo Delgado e a vulnerabilidade a fenómenos climáticos extremos. Contudo, garantiu que o Governo está empenhado em reformas para melhorar o ambiente de negócios, combater a corrupção e atrair mais investimento externo.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Na sua intervenção, o Chefe de Estado apelou à cooperação internacional, com especial enfoque nos Estados Unidos, para que África e Moçambique possam capitalizar os recursos existentes e a resiliência das comunidades locais. “Queremos um Moçambique e uma África que crescem de forma inclusiva, diversificada e resiliente. Juntos podemos multiplicar oportunidades para jovens e mulheres, construindo sociedades democráticas, pacíficas e justas”, concluiu.

Fonte: O Económico

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