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Tuesday, November 25, 2025
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Descargas atmosféricas matam duas pessoas em Nhamatanda

Resumo

Duas pessoas, um menor de 14 anos e uma jovem de 23 anos, morreram devido a descargas atmosféricas no distrito de Nhamatanda, em Sofala. O mau tempo na província de Sofala causou chuvas intensas na cidade da Beira e nos distritos de Muanza, Búzi e Nhamatanda. O delegado do Instituto Nacional de Gestão de Desastres de Sofala confirmou as mortes e alertou para a importância de se proteger durante tempestades, recomendando ficar dentro de casa, longe de espaços abertos e árvores. O processo de monitorização dos distritos afetados pelo mau tempo continua, com pré-posicionamentos em áreas críticas como Muanza, Cheringoma e Marromeu. Medidas preventivas são essenciais para evitar tragédias causadas por descargas atmosféricas.

Um menor e uma jovem morreram no distrito de Nhamatanda, em Sofala, vítimas de descargas atmosféricas em ocasiões diferentes, durante o mau tempo que se fez sentir ao longo da semana passada em algumas regiões daquela província do Centro do país.

O mau tempo que assolou a província de Sofala na semana finda, caracterizado por chuvas, particularmente na cidade da Beira e nos distritos de Muanza, Búzi e Nhamatanda, matou duas pessoas depois de serem atingidas por descargas atmosféricas.

A informação foi avançada pelo delegado do Instituto Nacional de Gestão de Desastres de Sofala.

“Indo concretamente àquilo que seria em termos de impacto, infelizmente, tivemos uma situação de dois óbitos em Nhamatanda, ocorridos no dia 18, no distrito de Nhamatanda, onde duas pessoas, um menor de 14 anos e uma jovem de 23 anos, foram colididos com descargas atmosféricas, derivado a este fenómeno, que fomos avisando que teria situação de chuvas fortes, acompanhadas de trovoada. Infelizmente, no distrito de Nhamatanda, ocorreram estes dois óbitos que, por sua vez, já se fez a intervenção nas famílias”, disse Aristides Armando.

As vítimas, do mesmo bairro, encontravam-se ao relento. Aristides Armando fala de como evitar ser vítima destas descargas atmosféricas. “Quando se trata de descargas atmosféricas, o mais sensato é ficar dentro de casa, evitar estar em espaços abertos, evitar estar do lado das árvores, porque esses são canais condutores de electricidade”, disse, apontando ainda que, “quando há essas situações, temos de estar em casa, manter as portas fechadas, evitar usar materiais electrónicos”.

O processo de monitorização ao nível dos distritos afectados por mau tempo continua, segundo deu a conhecer o delegado do Instituto Nacional de Gestão de Desastres de Sofala.

“Já fizemos os pré-posicionamentos, principalmente para os distritos mais críticos. Falo do caso do distrito de Muanza, distrito de Cheringoma, distrito de Marromeu. Neste momento, está-se a fazer o pré-posicionamento para os outros distritos, para garantir que esses, por sua vez, tenham capacidade de resposta face àquilo que seria a presente época chuvosa e ciclónica”, disse Aristides Armando.

Contudo a quantidade de chuvas que vem caindo na província de Sofala há cerca de uma semana, de acordo com o INGD, é muito boa para a prática agrícola e as famílias camponesas foram exortadas a cultivar a terra nesta primeira época.

Sofala quer implantar projecto de mapeamento de riscos de inundações

Na comunicação com a imprensa, o delegado do Instituto Nacional de Gestão de Desastres de Sofala, Aristides Armando, informou que a província está a aprimorar as suas capacidades de prevenção de riscos, pois está envolvida num projecto de tecnologia para simulação de mapeamento de riscos de inundações.

Com a iniciativa, Sofala passará a estar dotado de estratégias de análises dos mapas de riscos, para melhor ter capacidades de responder aos diferentes impactos ligados às mudanças climáticas e evitar danos elevados, sobretudo de vidas humanas.

“Neste momento, estamos a treinar os pontos focais, a nível da província de Sofala, para encontrar melhor técnica de resposta aos desastres, porque esses têm sido nossos desafios”, anotou Aristides Armando, delegado do INGD em Sofala.

A implementação da iniciativa conta com o apoio de uma organização belga e é financiada pelas Nações Unidas, com o fundo para o clima.

Fonte: O País

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