No geral, os participantes convergem na necessidade da divulgação dos resultados eleitorais o mais rapidamente possível, como forma de evitar suspeições a volta do processo.
Há, todavia, divergências quanto à redução das competências do Presidente da República, sobretudo no que respeita à nomeação de magistrados. Uns defendem a diminuição dessas prerrogativas, para conferir maior independência ao poder judicial, por exemplo, e outros sustentaram que se devem manter, argumentando que o Chefe do Estado precisa de poderes suficientes para implementar as iniciativas que tem para o país.
Falando hoje à imprensa, no balanço das actividades iniciadas este mês na Vila de Ulónguè, o membro da Comissão Técnica, Ismael Mussá, assegurou que as opiniões serão respeitadas durante a sistematização, e que as contribuições colocadas fora do âmbito do debate, ou demasiado específicas para cada distrito, terão tratamento adequado.
“Amanhã terminamos estes trabalhos em Macanga. Depois, vamos ouvir os moçambicanos na diáspora, recorrendo a encontros presenciais e plataformas virtuais, e auscultar profissionais de diversas especialidades, para, posteriormente, elaborar uma proposta com base nas opiniões recolhidas e regressar, em Abril de 2026, aos mesmos locais, para debater”, detalhou.
Fonte: Jornal Noticias






