Segundo o vice-presidente da CTA, Honório Manuel, o encontro visava a apresentação oficial dos novos membros de direcção da agremiação e partilhar a sua visão sobre o ambiente de negócios no país.
“Sentíamos a necessidade de nos apresentarmos a este órgão de soberania, que consideramos fundamental para as reformas que julgamos serem imprescindíveis para dinamizar o ambiente de negócios em Moçambique”, disse Honório Manuel.
Na ocasião, Honório Manuel destacou que a audiência decorreu num ambiente cordial e produtivo, tendo a presidente da Assembleia da República acolhido as propostas apresentadas pela nova direcção da CTA.
O vice-presidente da CTA explicou que, durante o encontro, a agremiação apresentou um conjunto de propostas centradas em reformas de natureza fiscal, comunitária e administrativa, com o objectivo de remover barreiras e constrangimentos que afectam o sector empresarial.
De acordo com Manuel, a CTA defende que o desenvolvimento sustentável do país depende da implementação de reformas estruturais que promovam a produtividade e competitividade. Sublinhou a necessidade de adequar a política tributária à realidade económica nacional, tendo por base uma análise comparativa a nível regional, continental e global.
“Se analisarmos o nosso quadro fiscal, verificamos que não é dos mais favoráveis. Um número reduzido de empresas suporta uma carga tributária elevada”, disse o vice-presidente, considerando que, ao reformar o quadro fiscal, se poderá alargar a base tributária do Estado e arrecadar mais impostos, com mais empresas a produzir e a contribuir.
O vice-presidente da CTA realçou que, no âmbito do fortalecimento do sector empresarial, a agremiação destacou a forte adesão registada na recém-terminada edição da Feira Agro-Pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (FACIM), classificando o evento como “dinâmico” e promissor em termos de perspectivas de negócios.
Fonte: O País