Resumo
A Ministra das Finanças, Carla Loveira, reuniu-se em Paris, França, com a Presidente do Grupo de Trabalho do Grupo de Ação Financeira (GAFI), Elisa de Anda Madrazo, para celebrar a saída de Moçambique da lista cinzenta. O GAFI reconheceu o cumprimento das 26 medidas por Moçambique, que estava sob monitorização reforçada desde outubro de 2022 e completou as ações em abril de 2025. O empenho do Governo moçambicano em garantir a integridade do sistema financeiro nacional e internacional foi elogiado. A Presidente do GAFI também destacou os progressos do país no cumprimento das recomendações do GAFI. A retirada de Moçambique da lista cinzenta após mais de dois anos de reformas intensas é vista como um passo estratégico para fortalecer a credibilidade e atrair investimento estrangeiro.
O empenho do Governo de Moçambique em garantir a integridade do sistema financeiro nacional e internacional, e consolidar a reputação do País como um parceiro comprometido com os padrões globais de transparência e boa governação, contribuiu para a saída de moçambique na lista cinzenta, anotou a dirigente.
Por seu turno, a Presidente do GAFI, Elisa de Anda Madrazo, saudou igualmente o Governo de Moçambique pelo desempenho alcançado na visita ao País nos dias 08-09 de Setembro passado, quanto aos progressos alcançados pelo País no cumprimento do Plano de Acção e Recomendações do GAFI.
O Grupo Conjunto para África, apresentou o relatório dos resultados dos progressos alcançados por Moçambique no âmbito do processo de monitoria reforçada do GAFI, destacando o reforço da coordenação nacional, o aperfeiçoamento do quadro legal e regulatório, a eficiência das instituições de supervisão e de aplicação da lei e a compreensão dos riscos de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e financiamento da proliferação pelo sector público, privado e pela sociedade civil.
A reunião da plenária do GAFI de 24 de Outubro de 2025, precedida das reuniões do ICRG realizadas nos dias anteriores, marcou a retirada do País da Lista Cinzenta, após mais de dois anos de intensas reformas e esforços para tornar robusto o nosso regime de prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e financiamento da proliferação.
Esta decisão representa um passo estratégico para o reforço da credibilidade e da reputação do País, criando melhores condições de acesso ao financiamento, aos instrumentos de apoio, bem como atracção de investimento directo estrangeiro.
Fonte: MEF






