Resumo
A Emodraga, empresa moçambicana de dragagem, precisa de 4,8 mil milhões de meticais para modernizar a sua frota e manter o Porto da Beira como um corredor logístico de destaque na região. O Presidente do Conselho de Administração, Domingos Bié, explicou que a verba será usada para adquirir novas dragas e embarcações de apoio, incluindo rebocadores, visando substituir as antigas e aumentar a capacidade de operação, especialmente no canal de acesso ao porto. Em 2023, a Emodraga bateu um recorde histórico de remoção de sedimentos, permitindo a navegação 24 horas por dia e a entrada de navios de grande calado. A empresa planeia expandir os serviços para barragens e rios noutras províncias, buscando diversificar as fontes de receita.
De acordo com a fonte, o Presidente do Conselho de Administração da empresa, Domingos Bié, afirmou que a verba será destinada à compra de novas dragas e de pequenas embarcações de apoio, incluindo rebocadores. “Temos de comprar novas dragas e abater as antigas que já se encontram obsoletas, substituindo-as por unidades com maior capacidade”, explicou o gestor.
Ainda segundo a mesma fonte, Bié destacou que os planos incluem a aquisição de equipamentos que possam responder a operações de maior escala, nomeadamente no canal de acesso ao Porto da Beira. “Estamos a falar de 3.000 metros cúbicos de porão ou um pouco mais”, detalhou.
Recorde-se que a Emodraga atingiu em 2023 um recorde histórico de remoção de cerca de três milhões de metros cúbicos de sedimentos, ultrapassando largamente o volume médio anual de dragagem, estimado em 2,5 milhões de metros cúbicos.
“Foi um ano excepcional, com boas condições de tempo e volume de dragagem. Nunca tínhamos atingido este marco na história da Emodraga”, afirmou Bié, citado pelo Notícias, acrescentando que tal permitiu manter a navegação no Porto da Beira activa 24 horas por dia e possibilitar a entrada de navios de grande calado, incluindo embarcações de até 266 metros de comprimento.
A fonte adianta que, a administração da empresa identificou potenciais intervenções em barragens e rios nas províncias de Manica, Tete e Niassa, visando alargar a base de serviços e diversificar as fontes de receita.
Actualmente, a Emodraga dispõe de três máquinas operacionais, com capacidade para dragar cinco milhões de metros cúbicos no Porto da Beira, um dos mais movimentados do país.
Fonte: O Económico