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Saturday, November 8, 2025
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evasão de elefantes deixa 14 comunidades sem alimentos em Mabalane

Resumo

Elefantes do Parque Nacional de Limpopo estão a atacar a produção no distrito de Mabalane, aumentando os níveis de fome em 3 mil famílias de 14 comunidades. A área devastada subiu de 500 para 700 hectares, com a população a pernoitar nas machambas para afugentar os animais. A seca extrema agrava a situação, deixando famílias sem alimentos e sementes para produzir. O Administrador, Sérgio Moiane, alerta que a situação pode piorar nos próximos meses se não forem tomadas medidas para controlar os elefantes. A comunidade pede ajuda urgente, enquanto mais de 3 mil famílias enfrentam fome devido aos ataques dos elefantes e à seca.

Elefantes do Parque Nacional de Limpopo voltam a atacar a produção no distrito de Mabalane. A situação agudizou os níveis de fome, que assolam 3 mil famílias de 14 comunidades. O Administrador, Sérgio Moiane, confirma a subida de áreas devastadas de 500 para 700 hectares e assume que se nada for feito para travar o movimento dos paquidermes, a situação pode piorar nos próximos meses.

A população pernoita nas machambas para tentar afugentar o grupo de elefantes que, além de provocar terror, deixou pelo menos 14 comunidades na iminência de fome aguda, no distrito de Mabalane, na província de Gaza. A situação agrava-se a cada dia devido à seca extrema. 

Graça Josias é mãe de cinco filhos e tem na agricultura a sua única base de sustento. Este ano, trabalhou numa área de cinco hectares, na zona baixa do distrito, onde previa colher diversas culturas, incluindo milho para o consumo e comercialização. No entanto, quando chegou a hora de colher foi surpreendida pelos elefantes

“Os elefantes devastaram as nossas machambas este ano. Não consegui nada, nem melancia e milho, por isso, não temos nada para comer. A agricultura é a única base de sustento, e assim não há saída”, disse Graça Josias, agricultora em Mabalane.

Na zona alta do distrito, milhares de famílias sofrem em silêncio. Falando à imprensa, o administrador de Mabalane, Sérgio Moiane confirmou o movimento destruidor dos animais, que se evadiram do Parque Nacional de Limpopo. 

Contudo, o número de áreas totalmente arrasadas e famílias com escassez de alimentos não para de subir. Com os celeiros vazios, a comunidade pede  urgência na provisão de alimentos e sementes para relançamento da produção.

Sérgio Moiane diz que há esforços para aliviar as famílias em extrema carência com envolvimento do parque nacional de Limpopo.

Refira-se que mais de 3 mil famílias enfrentam níveis severos de fome na sequência dos efeitos combinados da invasão de elefantes a zonas de produção e estiagem.

Fonte: O País

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