O país encerrou, nesta segunda-feira, a sua participação na Expo Osaka 2025 de forma grandiosa, com a participação de diversos artistas nacionais que emocionaram centenas de participantes do evento. Foi uma oportunidade para o país divulgar a sua identidade, e a timbila foi a que mais emocionou os estrangeiros presentes.
Brilhante! Sedutor! Emocionante! Vibrante! Foi, diga-se, em grande estilo que o país encerrou, na segunda-feira, 6 de Outubro, a sua participação na Expo Osaka 2025.
Nada melhor que fechar em grande com um espectáculo multidisciplinar denominado “Raízes do Futuro: Moçambique entre Memória e Máquina”, numa viagem pela tradição e inovação.
Uma obra superiormente dirigida pelos conceituados David Abílio, na direcção artística, e Pérola Jaime, responsável pela coreografia.
Um momento de empatia entre os artistas e o público, que vibrou do primeiro ao último minuto da actuação.
Subiram ao palco Xixel Langa, Radja Ali, António Marcos, Sick Brain, May Mbira, Lucrécia Paco, Alvim Cossa e Matchume Zango.
De resto, a execução da timbila levou os demais presentes à loucura, com a exposição da diversidade cultural de Moçambique.
“Foi emocionante vibrar, dançar e cantar com a força dos artistas moçambicanos, particularmente com a actuação dos jovens representando a sua cultura. Eles transmitiam energia e experiência aos nossos jovens. Espero que esta cultura seja preservada e que seja levada para o mundo inteiro”, manifestou Iwee Kanako, cidadã japonesa.
Quem também se mostrou feliz com a actuação dos moçambicanos é Eku Tukuda, que enalteceu a actuação dos moçambicanos.
“A convivência com os moçambicanos, nos últimos seis meses, foi maravilhosa, porque foi uma oportunidade para entender melhor a cultura dos moçambicanos. Espero que seja uma porta para uma amizade eterna.”
Falando em timbila, cujos sons contagiaram o público, o artista Matsumbe Zango indicou, no fim do espetáculo, que chegou a hora de haver mudanças nas políticas culturais.
Por sua vez, a secretária de Estado da Cultura, Matilde Maoche, fez, no final, um balanço da participação do país, destacando, neste sentido, a abertura da comercialização da timbila ao nível internacional.
Nos últimos seis meses, o país exibiu as suas potencialidades, ilustrando a riqueza nacional, desde terra arável a recursos minerais, energia, pesca, potencial agrícola, turismo, cultura, projectos sociais, entre outras áreas e vertentes.
De igual modo, foram exibidas técnicas e soluções que têm sido utilizadas para solucionar problemas locais.
Com esta participação, Moçambique teve a oportunidade de expôr a sua imagem ao mundo e estabelecer parcerias que possam trazer benefícios para a economia nacional.