A informação foi partilhada hoje pelo Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Moçambicana de Medicamentos (SMM), Evaristo Madime, avançado que a indústria vai produzir 18 milhões de unidades injectáveis.
Segundo Madime, o consumo de medicamentos injectáveis de grande volume no país é avaliado em oito milhões e espera-se que os 10 milhões serão produto para a exportação.
Falando no seminário sobre “Os Desafios e Oportunidades da Indústria de Medicamentos”, na FACIM, disse que o país precisa de formar o capital humano e investir na construção de mais fábricas para que Moçambique possa responder às necessidades de mais de 32 milhões de habitantes.
Disse ser desafio do sector a importação de equipamento digital, recursos humanos qualificados na área da indústria, importação de matérias-primas, bem como o transporte de medicamentos.
Reclamou a pauta aduaneira que se encontra desactualizada ao isentar a importância de medicamentos, mas cobrando taxas para a importância de matérias-primas.
Afirmou ainda que a INFARMA e a Fábrica Nacional de Medicamentos (FNM) estão a trabalhar para a produção de medicamentos para doenças endémicas, tais como HIV-SIDA, malária, tuberculose e infecções pulmonares.

Fonte: Jornal Noticias