FC Porto: sócio meteu requerimento a pedir auditoria… a Galeno

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Assembleia-Geral do FC Porto

Os sócios do FC Porto estão reunidos, este sábado, no Dragão Arena, para nova Assembleia-Geral (AG) Extraordinária do clube.

As portas abriram às 09h00 e a ordem de trabalhos, que foi alterada, prevê apreciar e deliberar os recursos apresentados por Fernando Saúl, antigo oficial de ligação aos adeptos, e Manuel do Bombo, membro dos Super Dragões, quanto à suspensão de seis meses como sócios aplicada pelo Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD).

Além destes dois associados, outros quatro, arguidos na Operação Pretoriano (entre os quais Fernando Madureira e a mulher) estão sob medidas de coação e o tribunal rejeitou a sua presença na AG, levando o presidente da Mesa da Assembleia-Geral, António Tavares, a retirar os seus processos da ordem de trabalhos, para evitar nulidades futuras.

.Logo no arranque da AG, votou-se o adiamento da reunião, a pedido de Martins Soares, devido à ausência de vários dos envolvidos. Martins Soares concorreu às eleições do clube contra Pinto da Costa em 1988 e 1991, mas, recentemente, mostrou apoio ao antigo presidente dos dragões.

Os sócios portistas rejeitaram o pedido de adiamento com 319 votos contra, 102 a favor e 31 abstenções.

Foi ainda pedida uma discussão para o eventual alargamento da auditoria promovida pela direção de André Villas-Boas, de forma a analisar os anos de gestão de Antero Henrique, antigo CEO do FC Porto, e Angelino Ferreira, atual presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar e ex-administrador da SAD. O pedido foi rejeitado pelos sócios (285 votos contra, 106 a favor e 64 abstenções).

Mais tarde, Manuel do Bombo optou por não usar da palavra na AG. Outros sócios, entre os quais Henrique Ramos, agredido na AG de novembro de 2023, levantaram questões e teceram críticas sobre as reuniões magnas anteriores.

Entre as várias intervenções, destaca-se o requerimento metido por um associado, que é também advogado e está ligado à defesa dos acusados na Operação Pretoriano, para que fosse feita uma auditoria à venda falhada de Galeno para o Al Ittihad, no último verão, já com Villas-Boas.

O requerimento foi metido à Mesa de Assembleia Geral e gerou enorme burburinho na sala, entre alguns risos de gozo, acabando por não ser sequer considerada pela Mesa de Assembleia Geral. Por isso não foi, naturalmente, a votação entre os restantes sócios.

Fonte: Mais Futebol

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