Resumo
A Federação Moçambicana de Basquetebol saldou uma dívida de 15.000 dólares com a FIBA-África, contraída durante a participação da Seleção Nacional Sénior Feminina no Afrobasket. O pagamento foi feito por transferência bancária, evitando assim a suspensão do país de competições internacionais de basquetebol. Além disso, foram pagas as ajudas de custo de atletas e membros da equipa técnica. Este pagamento encerra um capítulo administrativo importante e evita a suspensão de Moçambique junto da FIBA. Na competição, Moçambique ficou em sexto lugar, com três vitórias e três derrotas, igualando a sua pior classificação de sempre.
Com a dívida, o país corria o risco de ser suspenso de todas as competições internacionais de basquetebol, quer ao nível de clubes assim como de selecções nacionais, segundo fez saber o presidente da FIBA-África, o moçambicano Aníbal Manave, que despoletou o caso no início do passado mês de Outubro.
A dívida, de cerca de 1.000.000,00MT (um milhão de meticais), foi paga na passada quinta-feira, 30 de Outubro último, por via de transferência bancária para a conta da FIBA-África, sediada em Abidjan, Costa do Marfim.
A confirmação do pagamento da dívida à FIBA-África foi dada ao nosso Jornal pelo presidente da FMB, Paulo Mazivila, acrescentando que na mesma data o órgão reitor do basquetebol nacional saldou a dívida remanescente e referente às ajudas de custo da presença, igualmente na Costa do Marfim de duas atletas, membros da equipa técnica, pessoal técnico e administrativo que trabalhou para a Selecção Nacional na campanha do Afrobasket.
Segundo fez saber Mazivila, o pagamento das dívidas à FIBA-África e dos membros da Selecção Nacional encerra um capítulo importante, em termos administrativos, da participação do país no Afrobasket da Costa do Marfim e anula qualquer possibilidade de suspensão do país junto da família global de basquetebol.
Refira-se que no Afrobasket da Costa do Marfim, ganho pela quinta vez consecutiva pela Nigéria (2017, 2019, 20121, 2023 e 2025), Moçambique terminou em sexto lugar, igualando sua pior classificação de sempre que já havia registado em Tunísia-2000, Madagáscar-2009 e Camarões-2015.
Em seis jogos o “cinco” nacional obteve três vitórias e sofreu igual número de derrotas. Os triunfos foram na segunda jornada do Grupo “D”, ante o Ruanda (72-55), no “play-off” de acesso aos quartos-de-final diante da Guiné-Conacri (91-38) e, ainda, no primeiro jogo das classificativas do quinto ao oitavo lugar frente a Uganda (76-58). As derrotas foram diante da Nigéria (60-55), na terceira jornada do Grupo “D”, frente ao Mali (86-68) nos quartos-de-final e, na classificativa do quinto e sexto lugares, diante dos Camarões (60-40).
Fonte: Jornaldesafio
