Por Artur Manhique
A cerimónia contou com a presença do presidente da FMF, Feizal Sidat, juntamente com o presidente da CNAF, Francisco Machel, e com o CEO da Britam em Moçambique, Martin Mandivenga.
“É uma nova página, é um benefício para os árbitros moçambicanos. Nós já precisávamos desta situação há bastante tempo. No nosso trabalho vamos procurar dignificar a marca Britam, dando todo o esforço para que a imagem da arbitragem, da federação e dos árbitros seja daquelas que são necessárias”, disse Francisco Machel, presidente da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol.
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Para Martin Mandivenga, representante da Britam, o desporto é uma ferramenta crucial para a inclusão e transformação social. Mandivenga sublinhou que a escolha de apoiar os árbitros deve-se ao facto de os mesmos enfrentarem vários desafios fora das quatro linhas.
“Temos o orgulho de incluir uma componente única de responsabilidade social, que é a formação dos árbitros moçambicanos na área de seguros. Porquê os árbitros? Porque são guardas da justiça e da integridade dentro das quatro linhas, mas muitas vezes enfrentam desafios fora do campo. Queremos ajudar a mudar essa realidade”, disse Martin Mandivenga.
Como forma de mudar essa realidade, o projecto inclui a formação de árbitros como agentes certificados de seguros, de modo a criar uma fonte alternativa e sustentável para os profissionais da arbitragem.
“Através desta formação, os árbitros terão acesso à certificação profissional, que lhes permitirá criar uma fonte alternativa e sustentável de rendimento, actuando como agentes certificados de seguros. Esta iniciativa representa a essência da Britam: empoderar pessoas, promover a inclusão financeira e usar o desporto como ferramenta de impacto social duradouro”, avançou o CEO da Britam.
A FMF justificou a escolha do sector da arbitragem como prioritário neste programa de apoio. Para Feizal Sidat, os árbitros são frequentemente apontados como culpados devido às decisões que tomam dentro do campo.
“Escolhemos o elo mais fraco, que é a arbitragem. Sabemos que, às vezes, os árbitros têm de decidir em segundos — e, por vezes, decidem bem ou mal — mas, quando termina o jogo, o culpado é sempre o árbitro. Por isso é que nós, como federação, escolhemos esta nata, para que Moçambique esteja nos mais altos patamares de arbitragem a nível mundial”, sublinhou.
Como já referido, a seguradora irá oferecer um valor base de 1 milhão de meticais anuais, podendo este ser reforçado ao longo do tempo.
“Vamos dizer que é um valor de um milhão de meticais por ano. É um contrato de três anos, mas não é um valor fechado. Conforme os seguros que nós conseguirmos, eles vão aumentando o montante. O valor vai ser para a arbitragem, para eles desenvolverem a arbitragem a nível nacional. Nós vamos trabalhar junto com a arbitragem para que, com este valor, possam desenvolver a arbitragem em todo o país”, completou o presidente da FMF.
A Britam é um grupo de serviços financeiros que opera em Moçambique e em vários países da África Oriental e Austral, oferecendo uma variedade de serviços de seguros, como seguros de saúde, automóvel, residencial, de acidentes pessoais e de viagem. (LANCEMZ)
Fonte: Lance