Resumo
O Fundo Monetário Internacional e o Governo de São Tomé e Príncipe chegaram a um acordo sobre a segunda revisão do programa de 40 meses apoiado pela Linha de Crédito Ampliada, com ênfase na estabilidade macroeconómica e reformas estruturais. Embora a maioria das metas tenha sido cumprida, o crescimento económico foi revisto em baixa para 2,1% em 2025, devido à crise energética e inflação persistente. O FMI prevê um crescimento de 3,9% em 2026, dependente da agricultura, turismo, remessas e investimento público. A reforma do setor energético é vital para desbloquear o crescimento. Com a revisão, São Tomé e Príncipe terá acesso a 2,1 milhões de Direitos Especiais de Saque, totalizando 10,1 milhões de DES. O FMI destaca a importância do apoio internacional, das reformas estruturais e da estabilização energética para promover um crescimento sustentável.
Avanços e desafios
Impacto fiscal e apoio financeiro internacional
Com a conclusão desta revisão, sujeita à aprovação do Conselho Executivo do FMI, São Tomé e Príncipe terá acesso a cerca de 2,1 milhões de Direitos Especiais de Saque, DES, o equivalente a US$ 2,8 milhões, elevando o total de desembolsos do programa para 10,1 milhões de DES, cerca de US$ 13,4 milhões.
O FMI destacou ainda que os baixos preços internacionais do petróleo têm contribuído para reduzir as pressões fiscais e externas, apoiando a acumulação de reservas, um dos pilares do programa.
Diálogo construtivo e compromisso com reformas
O líder missão em São Tomé, Slavi Slavov, reuniu-se com o presidente Carlos Vila Nova, o primeiro-ministro Américo d’Oliveira dos Ramos e demais membros do governo além da chefe interina do Banco Central, Lara Simone Beirão, representantes do setor privado e parceiros de desenvolvimento.
Fonte: ONU




