Gil Vicente-FC Porto, 3-1 (crónica)

0
51

Vítor Bruno prometeu que os jogadores iam deixar a pele em campo, mas o que acabaram por deixar em Barcelos foram três pontos. O FC Porto perdeu pela quarta vez no campeonato e somou o terceiro desaire consecutivo, caindo para o 3.º lugar. Indiferente à luta pelo campeonato, o Gil Vicente mostrou-se mais tranquilo e somou o sétimo encontro consecutivo sem perder.

Pablo mostrou que filho de Pena – ex-jogador dos dragões – sabe marcar e deu vantagem aos gilistas. Gonçalo Borges foi a jogo na segunda metade e empatou logo após o reatamento. No entanto, cinco minutos depois, Josué marcava.

Já sem Nico Gonzalez, expulso na reta final do jogo, Gonçalo Borges iria marcar aquele que era o golo do empate. No entanto, tal como aconteceu em Famalicão, depois de consultar o VAR, o árbitro anulou o golo a assinalou penálti para o Gil Vicente. Na conversão, Félix Correia sentenciou a partida. No final, Samu ainda viu o vermelho direto por protestos.

Pablo não perdoou

Foram muitas as alterações protagonizadas por Vítor Bruno em Barcelos. Para além das ausências já esperadas de Pepê, não convocado, e de Martim Fernandes, lesionado, ficaram no banco de suplentes Vasco Sousa, André Franco e Rodrigo Mora. Por isso, saltaram para o onze, depois da traumatizante derrota na Madeira diante do Nacional, João Mário, Francisco Moura, Nico, Namaso e Fábio Vieira. Já Bruno Pinheiro mudou apenas dois jogadores em relação ao jogo da Taça de Portugal com o Moreirense. Andrew regressou à baliza e Josué ao eixo da defesa, saindo do onze Brian e Marvin.

Os azuis e brancos queriam limpar a imagem em Barcelos e até podiam ter marcado primeiro, valeu o corte em cima da linha de Sandro Cruz após cabeçada de Samu. Porém, acabou por ser o Gil Vicente a adiantar-se no marcador. Félix Correia desmarcou na esquerda Fujimoto, que cruzou rasteiro para Pablo marcar. Tudo muito fácil para os barcelenses, enquanto os dragões pareciam pregados ao relvado.

Vítor Bruno não gostava do que via e tentava puxar pela equipa, que tinha muita bola, muita aproximação à área gilista, mas que não conseguia furar a defensiva local nem criar lances de real perigo. Já do outro lado, sempre que o esférico chegava à área do FC Porto era um “salve-se quem puder”. Os portistas davam muito espaço entre os laterais e os centrais e os de Barcelos aproveitavam para criar perigo. Na melhor oportunidade local, Touré com a baliza escancarada atirou por cima.

Empate durou cinco minutos

Para a segunda parte, o treinador dos dragões deixou Galeno no balneário e levou a jogo Gonçalo Borges. E em boa hora o fez, já que três minutos após o reatamento o extremo fez o empate. Jogada na área gilista, o esférico a sobrar para Borges que, em arco, atirou a contar. Animavam-se os adeptos azuis e brancos, contudo a alegria durou pouco, já que o Gil Vicente voltou a chegar à vantagem. Após canto, Rúben Fernandes ganhou de cabeça o primeiro poste e, ao segundo, Josué a marcar.

O técnico dos dragões fez várias alterações na expetativa de dar maior acutilância ofensiva à equipa. Ainda assim, pouco ou nada mudou e ainda piorou já bem perto do fim. Nico pisou Zé Carlos e, após chamada de atenção do VAR, acabou por levar vermelho direto. Complicava-se a vida dos portistas, mas o final do jogo foi à Hitchcock.

Final de loucos

Numa jogada rápida dos azuis e brancos, Gonçalo Borges fez a igualdade. Festa portista que voltou a durar muito pouco. Alertado pelo VAR, Fábio Veríssimo foi consultar o vídeo e acabou por anular o golo e assinalar penálti para o Gil Vicente. Foi a segunda vez na temporada que isto aconteceu ao FC Porto, que já tinha passado pelo mesmo em Famalicão. Na conversão, Félix Correia selou o resultado.

No final, Vítor Bruno não se livrou de ver lenços brancos e de ouvir pedidos de demissão. Já após o apito final, Samu ainda viu um cartão vermelho direto por protestos.

Fonte: Mais Futebol

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!