Resumo
O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, anunciou a requalificação do aeródromo de Massingir, em Gaza, para se tornar uma nova porta de entrada para turistas internacionais e um centro logístico para a produção agrícola e pecuária local. Este investimento do grupo AMAN, no valor de 140 milhões de USD, visa promover o turismo de alto nível, com foco na inclusão social e sustentabilidade ambiental, prevendo a chegada de aeronaves como Boeings nos próximos 10 a 20 anos. A iniciativa também inclui a formação de jovens em hotelaria e gestão ambiental, com o objetivo de impulsionar a economia local e integrar Moçambique no turismo de luxo, destacando-se pela sua abordagem sustentável e inclusiva.
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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Chapo anuncia “porta de entrada” para turistas internacionais e polo logístico agrícola; investimento do AMAN reforça visão de inclusão e sustentabilidade
O Presidente da República, Daniel Chapo, anunciou a requalificação do aeródromo de Massingir, em Gaza, transformando-o numa nova porta de entrada para turistas internacionais e num polo logístico para escoar a produção agrícola e pecuária local. A medida enquadra-se na estratégia de posicionar Moçambique no circuito do turismo de alto nível, alavancando inclusão social e sustentabilidade ambiental.
Durante o lançamento oficial do projecto hoteleiro do grupo AMAN, avaliado em 140 milhões de USD, Chapo sublinhou que, no horizonte de 10 a 20 anos, Massingir deverá receber aeronaves como Boeings, consolidando Gaza e Inhambane como polos turísticos de referência num modelo que combina savana e praia, conservação da biodiversidade e valorização cultural. “O desenvolvimento não se faz contra a natureza, mas com a natureza e para as pessoas”, enfatizou.
O Chefe de Estado destacou ainda o corredor Mapinhane–Pafuri, que atravessa Massingir, como peça-chave para integrar cadeias de valor e aproximar produtores locais do mercado premium que acompanhará a operação do AMAN Karingani Hotel. A ideia é fornecer produtos orgânicos a turistas de luxo, gerando rendimento para as comunidades e dinamizando a economia local.
A aposta logística e turística vem acompanhada de capacitação de capital humano: 23 jovens foram formados na África do Sul em hotelaria e gestão ambiental, e novos ciclos serão replicados para expandir o corpo de profissionais qualificados. Para Chapo, o turismo deve ser encarado como vector central de diversificação económica, com efeitos multiplicadores na agricultura, indústria e serviços.
Ao projectar a conclusão do AMAN Karingani Hotel para 2028, o Presidente reforçou o carácter estrutural da iniciativa: “não é apenas um hotel”, mas um marco de transformação que coloca Moçambique no mapa do turismo de luxo, com inclusão, sustentabilidade e um sinal de confiança acrescida para investidores.
Fonte: O Económico