Tinha apenas um mês de trabalho, numa empresa de construção civil. No sábado passado, o jovem Eugénio Maungue lutava para concluir sua tarefa de limpeza numa obra, no fim da tarde, mas tal nunca aconteceu.
Segundo familiares, a vítima terá caído do sétimo para o quarto andar, num momento em que o seu único colega em serviço não estava presente. Quando regressou, Felisberto Armando encontrou Eugénio estatelado e a sangrar.
Diz ter procurado por ajuda na companhia do guarda da empresa onde estava a realizar o trabalho e a primeira que chegou foi da Polícia, mas já era tarde.
Inconsolável, a família do malogrado clama pela responsabilização da empresa. O irmão da vítima diz que a empresa ainda não se pronunciou sobre o incidente.
Para ter o posicionamento da empresa, o “O País” dirigiu-se ao local do sucedido, tendo encontrado as portas fechadas e ninguém disponível para se explicar.
Caso a empresa não assuma a responsabilidade, o jurista Custódio Pedro sugere que a família do malogrado denuncie-o à Inspecção Geral de Trabalho.
Até aqui, a Inspecção Geral do Trabalho desconhece o caso, mas, depois da abordagem do “O País”, destacou uma equipa para investigar o sucedido.
Enquanto isso, aguarda-se pelos resultados das investigações.
Fonte: O País