Resumo
O Costa do Sol está a considerar Horácio Gonçalves como possível substituto de Baciro Candé como treinador principal da equipa. O presidente do clube, Alberto Banze, confirmou que Gonçalves está entre os treinadores em avaliação, mas ainda não foi tomada uma decisão final. A direção está a trabalhar com uma lista de sete treinadores e aguarda respostas antes de fazer a escolha final. Horácio Gonçalves, que conquistou o Moçambola em 2019, é visto como um candidato credível devido ao seu histórico de sucesso no clube. A saída de Baciro Candé foi anunciada devido ao término do seu contrato, que foi prolongado até ao final da temporada. Candé chegou como solução de emergência, mas a direção optou por ele devido à sua experiência para trazer estabilidade à equipa.
A possibilidade foi admitida pelo presidente do clube, Alberto Banze, que confirmou que o técnico português integra a lista de treinadores em avaliação, embora sublinhe que ainda não existe uma decisão fechada. “Não confirmo ainda, porque não temos nada fechado. Estamos à procura de outros técnicos e ele faz parte da nossa lista”, esclareceu o dirigente, acrescentando que o processo está a ser conduzido com ponderação e responsabilidade.
Segundo Banze, a direcção trabalha actualmente com “uma lista de sete treinadores”, aguardando respostas antes de avançar para a escolha final. Ainda assim, o eventual regresso de Horácio Gonçalves é visto como um cenário credível, tendo em conta o histórico de sucesso do técnico português no clube, onde conquistou o Moçambola em 2019.
A mudança no comando técnico surge na sequência da saída anunciada de Baciro Candé, que foi informado, na semana passada, de que não faz parte dos planos do clube para a próxima época. O contrato do treinador guineense, assinado a 17 de fevereiro, expirou a 30 de Novembro, tendo o Costa do Sol solicitado, entretanto, que permanecesse à frente da equipa até ao fim do campeonato, estando mesmo prevista a formalização de uma adenda contratual para cobrir o período adicional.
Candé chegou a Maputo no início da temporada como solução de emergência, após a desistência do português Nélson Santos, contratado em Dezembro de 2024, mas que abandonou o clube em Janeiro, antes mesmo de se estrear. Num contexto de instabilidade e com um plantel estruturado por outro treinador, a direcção liderada por Alberto Banze apostou na experiência do antigo seleccionador da Guiné-Bissau para devolver equilíbrio e competitividade à equipa.
Durante a sua curta passagem pelo Costa do Sol, Baciro Candé reforçou a estrutura técnica com a integração do compatriota Burra, do português Ricardo Sabino e do zambiano Derrick, procurando revitalizar o rendimento dos “canarinhos” e relançar a ambição desportiva do grupo. Apesar do esforço e da tentativa de estabilização, a direcção optou agora por seguir outro caminho para a nova temporada.
Caso se concretize, o regresso de Horácio Gonçalves representará uma aposta num treinador que conhece bem a realidade do clube e do futebol moçambicano e que chegou inclusive a assumir o cargo de seleccionador nacional.
Fonte: Jornaldesafio
