Especialistas em meteorologia e hidrologia indicaram, no último fim-de-semana, uma situação dramática de ocorrências de inundações e ciclones no país, até Abril do próximo ano.
O alerta é preocupante, em diferentes bacias das zonas Centro e Norte, cenário que podem levar a cheias de grande magnitudes e inundações nas principais cidades.
Este cenário facto levou quadros do INGD e seus parceiros a ensaiarem as suas capacidades de respostas para todos os cenários, tanto nas zonas urbanas como nas zonas rurais, através de simulação de uma situação de emergência.
“Este cenário vai ajudar para que as comunidades estejam mais atentas e percebam que, de facto, estamos perante a aproximação da época chuvosa. E a população vai estar sempre atenta e cuidadosa em relação aos próximos passos.”
O INDG deu, por outro lado, a conhecer que somente depois de ser aprovado o plano de contingência nas províncias é que poderá precisar o número de famílias que poderão ser afectadas pelas eventuais chuvas acima do normal.
“Nós ainda estamos a fazer o levantamento das áreas que possam ser abrangidas. Somente na semana passada é que tivemos o seminário da previsão para Moçambique. As equipas estão a trabalhar neste sentido”.
A presidente do INGD, Luísa Meque, falava à imprensa na cidade da Beira, depois de liderar uma simulação no bairro da Maraza, uma das áreas de risco.
“O que estamos a fazer é trabalhar no sentido de posicionar as equipas naqueles pontos críticos. Sabemos que temos que estar em alerta. Já estamos a trabalhar no sentido de fazer chegar os meios . É um trabalho de prontidão que estamos a preparar.”
Já o Secretário de Estado de Sofala, Manuel Rodrigues, lembrou que os riscos associados a fenómenos naturais extremos são inevitáveis.
A simulação contou com pessoas de diferentes idades e todos os parceiros do INGD incluindo o município da Beira
Fonte: O País