Resumo
O INTIC organizou um debate sobre "Inteligência Artificial na Segurança Cibernética" durante a Primeira Conferência Internacional da Semana de Segurança Cibernética. Especialistas discutiram a importância crescente da IA na proteção contra ameaças cibernéticas. Carlos Amoako da Alpha Vectra Technologies destacou a aceleração das ameaças cibernéticas em África devido à IA, enfatizando a necessidade de proteger infraestruturas e combater desinformação. Lawrance Muchilwa da FIRST mencionou a diversidade dos modelos de IA e alertou para o uso prejudicial da tecnologia. Ricardo Custódio do LabSEC da Universidade Federal de Santa Catarina abordou a interseção entre IA e segurança cibernética, defendendo investimento em capacitação técnica e frameworks regulatórios para desenvolver ecossistemas seguros de IA. O evento reuniu especialistas e interessados na área.
Inteligência Artificial na Segurança Cibernética: Oportunidades, Desafios e Riscos Emergentes
O INTIC promoveu hoje, 18 de Novembro de 2025, no contexto da Primeira Conferência Internacional da Semana de Segurança Cibernética, um debate sobre o tema: Inteligência Artificial na Segurança Cibernética: Oportunidades, Desafios e Riscos Emergentes. Moderado por Constantino Sotomane, o encontro contou com a presença de especialistas e representantes de diversas organizações, destacando a crescente relevância da inteligência artificial (IA) na protecção contra ameaças cibernéticas.
O keynote speaker, Carlos Amoako, representante da Alpha Vectra Technologies, abriu o evento abordando a evolução das ameaças cibernéticas em África. Segundo ele, a IA está a acelerar processos, mas também a reduzir o controle sobre a segurança cibernética. “É fundamental combater a desinformação, proteger as infraestruturas e implementar antivírus robustos para mitigar os riscos de malware”, afirmou Amoako, enfatizando a necessidade de Moçambique se aliar a outros países para se tornar um líder na área.
Lawrance Muchilwa, representante da FIRST, destacou a diversidade dos modelos de IA disponíveis e a possibilidade de Moçambique desenvolver o seu próprio modelo. “Embora a IA tenha um potencial enorme, muitos utilizadores a utilizam para desinformação e ações prejudiciais. Precisamos estar atentos a isso”, alertou Muchilwa, ressaltando a integração crescente da IA na sociedade.
Ricardo Custódio, director do LabSEC da Universidade Federal de Santa Catarina, representado pelo PCA do INTIC, trouxe à tona a interseção entre IA e segurança cibernética. “Esta é uma fronteira crítica para a autonomia tecnológica e a segurança nacional. Para desenvolver ecossistemas de IA seguros e confiáveis, é necessário investir em capacitação técnica, estabelecer frameworks regulatórios adequados e promover a pesquisa interdisciplinar”, concluiu Custódio.
O evento, que reuniu especialistas e interessados na temática, reforçou a importância de um diálogo contínuo sobre as oportunidades e desafios que a inteligência artificial traz para a segurança cibernética em Moçambique e na região. A colaboração internacional e o investimento em tecnologia foram apontados como caminhos essenciais para garantir um futuro mais seguro e próspero.
Fonte: INTC






