Com mais de duzentas páginas, divididas em 10 capítulos, a obra denuncia profundamente na espessura sombria dos acontecimentos que têm dilacerado Cabo Delgado desde o início da insurgência armada, propondo uma leitura que ultrapassa os factos noticiados e vasculha as entranhas ocultas de uma guerra sem nome e de um silêncio ensurdecedor.
Cada capítulo de A Deslocada Joaquina, adianta uma nota de imprensa, carrega um título que é, por si só, um convite à inquietação: “É mais que um livro — é uma verdade contada nas entrelinhas da nossa história esquecida. É uma filosofia encarnada na pele e na voz dos que nunca tiveram voz”, pode-se ler ainda na nota de imprensa: “Joaquina não é só personagem, é denúncia viva das mentiras insoladas nas ruas Madembes (ruínas) dos discursos oficiais, das políticas amnésicas e dos silêncios cúmplices”.
“A Deslocada Joaquina” é um grito. É literatura feita de denúncia, feita lamento, feita resistência.
A apresentação do livro será feita por Michael Nivorocha.
Antes, o livro foi lançado na Cidade de Pemba, no passado dia 21 de Junho.
Fonte: O País