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Friday, October 3, 2025
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Jovem árbitra de 13 anos intimidada durante jogo em Espanha

Raquel, uma jovem árbitra, viveu uma situação difícil durante uma partida dos escalões infantis realizada no último sábado, nos campos de La Torre, na Corunha, Espanha.

O jogo, disputado entre Victoria e Silva, foi marcado pelos comportamentos hostis por parte de adultos e membros das equipas à árbitra de apenas 13 anos.

Segundo relatou Esther Rey, mãe de Raquel, o delegado do Victoria demonstrou uma atitude agressiva e desrespeitosa, questionando constantemente as decisões da árbitra.

«O delegado do Victoria era um verdadeiro monstro que discutia repetidamente todas e cada uma das decisões de uma rapariga de 13 anos que, tal como os jogadores, ainda está a aprender. Com maus modos. Intimidava-a com a sua agitação, as suas expressões e a sua linguagem corporal. É um verdadeiro idiota, uma pessoa enérgica que devia ter uma ordem de restrição nos campos de futebol», desabafou Esther numa publicação no Facebook.

A mãe da jovem árbitra continuou a relatar os acontecimentos do jogo, mencionando também um episódio que ocorreu ao intervalo da partida. «Ao intervalo, um jogador com cerca de sete anos aproximou-se da minha filha, a árbitra, exigindo explicações sobre a sua forma de apitar as faltas. Quando esta criança deveria ter gravado na sua mente que não se deve discutir com o árbitro», completou a mãe de Raquel, dizendo que a jovem manteve a calma.

Já no banco de suplentes do Silva, a situação também foi alarmante. Raquel relatou ter sentido medo da postura «intimidatória» de três membros da equipa, que pressionavam as decisões da jovem com gestos e expressões agressivas.

«Relativamente ao Silva, a Raquel cometeu o erro de não verificar a lista de convocados para ver quem eram os treinadores para esse jogo. Encontrou um treinador e três jovens que atuaram em grupo e assediaram a minha em qualquer decisão do arbitral. Ela não se atrevia a aproximar-se da linha lateral porque tinha medo deles, devido às suas expressões e à sua atitude agressiva», relatou a mãe.

Apesar dos incidentes, Esther afirmou que a jovem árbitra, «não fez uso de todas as armas que os regulamentos têm habilitado para estes casos, como ativar o protocolo de violência verbal, mostrar cartões, expulsar os três ‘canalhas’ que estavam na bancada do Silva.»

Por fim, com a denúncia pública, Esther quis destacar a importância dos jovens árbitros no futebol de base, ressaltando que, apesar da pouca idade, eles são «corajosos» e «apaixonados pelo futebol e pelo desporto», reforçando a ideia de que haveria de ser garantida a segurança em jogos infantis, à semelhança do que acontece nos jogos de séniores.

«Deveria haver uma autoridade nos campos de futebol, seja da polícia ou da Federação, para garantir o correto desenvolvimento dos jogos com respeito e educação», finaliza.

Fonte: Mais Futebol

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