Resumo
O PCA do Millennium bim, Moisés Jorge, e o Presidente da República, Daniel Chapo, apelaram à aceleração das reformas económicas e à construção de uma economia mais competitiva. Na Conferência Económica do Millennium bim, discutiram-se desafios e oportunidades do novo ciclo económico, destacando a necessidade de modernização do ambiente de negócios. Ambos salientaram a importância de reforçar a confiança, acelerar reformas e consolidar as bases de uma economia digital e orientada para o investimento. Moisés Jorge referiu que Moçambique está num ponto de inflexão, onde as prioridades económicas terão impacto no crescimento futuro. O PCA defendeu que o ajuste económico deve ser acompanhado por medidas que promovam previsibilidade e estabilidade para o setor privado. Destacou-se ainda o papel da banca moçambicana na modernização da economia, sublinhando a importância de um ambiente regulatório previsível.
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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>O PCA do Millennium bim, Moisés Jorge, e o Presidente da República, Daniel Chapo, convergiram num apelo à aceleração das reformas económicas, modernização do ambiente de negócios e construção de uma economia mais competitiva, resiliente e orientada para a criação de valor.
A Conferência Económica do Millennium bim reuniu, esta semana, decisores públicos, líderes empresariais e especialistas para discutir os desafios e as oportunidades do novo ciclo económico. Num momento de transição política e ajustamento macroeconómico, os discursos do PCA do Millennium bim, Moisés Jorge, e do Presidente da República, Daniel Chapo, ofereceram uma leitura convergente sobre o imperativo de reforçar a confiança, acelerar reformas e consolidar as bases de uma economia mais competitiva, digital e orientada para o investimento.
Um país perante escolhas estruturais
A conferência decorreu num ambiente marcado por desafios simultâneos — pressão inflacionária, necessidade de dinamizar o crédito à economia real, volatilidade cambial, exigências crescentes de investimento em infra-estruturas e a urgência de reforçar a produtividade dos sectores estratégicos.
Ao abrir o evento, Moisés Jorge sublinhou que Moçambique se encontra “perante um ponto de inflexão”, onde a definição das prioridades económicas terá impacto duradouro no trajecto de crescimento dos próximos anos. Para o PCA, o ajuste económico em curso deve ser acompanhado por medidas que criem previsibilidade, estabilidade e confiança para o sector privado.
A visão do Millennium bim: transformar para crescer
No seu discurso, Moisés Jorge realçou que a banca moçambicana tem desempenhado um papel determinante na modernização da economia, mas advertiu que essa contribuição só poderá ampliar-se num ambiente regulatório mais previsível, com maior equilíbrio entre gestão prudencial e estímulos ao financiamento produtivo.
O PCA destacou três áreas fundamentais para consolidar o papel da banca na transformação económica: o reforço da inclusão financeira e da digitalização dos sistemas de pagamento; a expansão do crédito orientado à produção, com prioridade para as pequenas e médias empresas; e a necessidade de maior coordenação entre política monetária, política fiscal e sistema financeiro, de modo a reduzir custos de transacção e aumentar a eficiência global da economia.
“O desenvolvimento do país exige um sistema financeiro robusto, moderno e focado na criação de valor”, afirmou, destacando que o Millennium bim está preparado para intensificar o apoio ao sector privado, desde que existam condições estruturais que garantam um ciclo de crescimento mais profundo e sustentável.
O Presidente Daniel Chapo: reformas, produtividade e industrialização
Ao intervir, o Presidente da República, Daniel Chapo, apresentou uma visão centrada na necessidade de reforçar a produtividade, promover a industrialização e acelerar os investimentos nos sectores-chave — energia, logística, agricultura, turismo e extractivos.
Chapo reiterou que o Governo está comprometido com a “modernização profunda do ambiente de negócios”, incluindo simplificação de procedimentos, aceleração da digitalização do Estado, combate às ineficiências administrativas e revisão contínua de enquadramentos legais que condicionam o investimento.
Sublinhou, igualmente, a importância de garantir estabilidade macroeconómica e previsibilidade regulatória como pré-condições para atrair investimento externo e estimular o empreendedorismo doméstico.
Convergência estratégica: confiança como pré-condição de crescimento
Os discursos de Moisés Jorge e Daniel Chapo convergiram num ponto essencial: a confiança — institucional, macroeconómica e empresarial — é a variável crítica para destravar o potencial económico de Moçambique.
A banca necessita de instrumentos que permitam expandir o crédito sem comprometer a estabilidade. O sector privado precisa de políticas previsíveis para investir e escalar. O Governo pretende avançar com reformas orientadas para resultados concretos: maior diversificação económica, criação de emprego e aceleração do crescimento.
A conferência expôs, assim, uma visão coesa sobre os desafios e as oportunidades que se colocam à economia moçambicana, reforçando a importância de um diálogo estruturado entre os sectores público e privado.
Finanças, investimento e o papel do sector privado no novo ciclo económico
Os debates paralelos mostraram consenso sobre a necessidade de aprofundar o financiamento à economia real, reorientar incentivos ao investimento produtivo e reforçar capacidades empresariais, sobretudo das micro, pequenas e médias empresas.
Foram igualmente destacadas as oportunidades emergentes da transição energética, do desenvolvimento dos corredores logísticos e da reconfiguração das cadeias de valor globais, onde Moçambique pode posicionar-se como plataforma relevante.
A Conferência Económica do Millennium bim deixou claro que Moçambique tem condições para entrar num ciclo económico mais dinâmico, desde que reforçe a confiança, acelere reformas e alinhe a acção entre Estado, banca e sector privado. Os discursos de Moisés Jorge e Daniel Chapo apontam para uma agenda comum: uma economia mais moderna, resiliente e preparada para competir num ambiente global em mudança.
Fonte: O Económico





