Liga das Nações: Portugal-Dinamarca, 5-2 (destaques)

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Nunca tinha marcado pela Seleção. Em nove jogos, sendo que o primeiro já remonta a 2020, quando o extremo atuava pelo Barcelona, Trincão ainda não sabia o que era celebrar golo pela Seleção A. Apesar do belo rendimento no Sporting em épocas consecutivas, as chances rareavam na Seleção. Mas, neste domingo, o vianense correspondeu com um bis à entrada no jogo aos 79 minutos. Marcou aos 81, num belo «volley» de pé esquerdo, e novamente aos 91, no início do prolongamento, com um remate rasteiro que Schmeichel não conseguiu defender. Em casa, em Alvalade, foi a grande figura.

O ambiente antes do jogo era de festa, talvez pelo apelo do capitão na antevisão ao jogo. Portugal entrou pressionante e beneficiou logo aos seis minutos de uma grande penalidade, por empurrão de Dorgu nas costas de Ronaldo. Tudo parecia encaminhado para o empate. Faltou… o golo. Ronaldo foi hesitante na corrida para o remate e permitiu a Schmeichel ir para o lado certo. Ronaldo falhou o segundo penálti pela Seleção no espaço de um ano.

Cristiano Ronaldo: esteve no melhor e no pior. Ronaldo começou por capitanear a equipa antes do jogo, dando o corpo às balas na conferência de imprensa de antevisão. Em campo, puxou muito pelos adeptos e pelos companheiros. Marcou o 2-2 e ainda fez as redes mexer outra vez, numa jogada invalidada por fora de jogo. Porém, esteve também em muito de negativo. Falhou uma grande penalidade, esteve demasiadas vezes em posição irregular e pecava na pressão ao adversário.

Vitinha: em grande forma no PSG, o médio português destacou-se pela forma como orquestrou o jogo da Seleção no meio-campo. Muita segurança em campo, muita resistência à pressão, muita abnegação num esquema tático em que Portugal não tem médio-defensivo.

Nuno Mendes: imperial nos duelos, omnipresente a nível defensivo, fez um corte decisivo a um cruzamento atrasado e evitou um golo na segunda parte. Em crescimento, apesar da tenra idade já é sem dúvidas um dos melhores na sua posição a nível mundial.

Kasper Schmeichel: guarda-redes experiente pôde voltar a um sítio onde já foi feliz. Alvalade e Lisboa dizem muito certamente ao dinamarquês e fez uma bela exibição. Pode culpar alguns dos colegas da defesa pela falta de rapidez para evitar recargas.

Morten Hjulmand: Alvalade já está habituada a estas exibições do médio, mas não vestido de branco. Hjulmand foi importantíssimo e incansável no miolo dinamarquês, sobretudo no segundo golo da sua equipa.

Fonte: CNN Portugal

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