O Ferroviário da Beira, publicou, na manhã desta quinta-feira, 20 de Novembro, uma nota de repúdio manifestando o seu desagrado contra a Liga Moçambicana de Futebol (LMF). Em causa, está a marcação do jogo diante da União Desportiva do Songo para o próximo sábado, 22 de Novembro, a contar para 22.ª jornada do Moçambola 2025.
Por Artur Manhique
De acordo com os “locomotivas” do Chiveve, a decisão chega num momento crítico e “ignora totalmente as condições físicas, logísticas e humanas enfrentadas pela equipa” que regressou na noite de quarta-feira de uma deslocação à Maxixe, onde jogou pela 21.ª jornada, depois de percorrer aproximadamente 1.600 km em menos de três dias.
Para o Ferroviário da Beira, obrigar atletas e equipa técnica a nova partida com tão curto intervalo é “desumano, antidesportivo e tecnicamente irresponsável”.
“Mais grave ainda, a Liga decide antecipar o jogo, quando o mais sensato seria, no mínimo, agendar a partida para domingo, possibilitando uma margem mínima de recuperação. Não se compreende a pressa, quando sobretudo, a União Desportiva do Songo possui um jogo em atraso referente à 21.ª jornada contra do Textáfrica de Chimoio – um encontro que inexplicavelmente foi ultrapassado, dando prioridade à 22.ª jornada”, le-se na nota.
Por fim, a turma “locomotiva” exige que a LMF reveja imediatamente a marcação do duelo, de modo a permitir que que critérios de rigor, justiça e responsabilidade.
De referir que, o intervalo entre às 19h de quarta-feira — momento em que a delegação do Chiveve regressou da viagem à Maxixe — e às 15h de sábado, hora prevista para o apito inicial do encontro diante dos “hidroeléctricos”, é de 68 horas.
Fonte: Lance





