Resumo
O jogo entre o Desportivo da Matola e o Ferroviário de Lichinga foi cancelado devido à falta de pagamento da renda do campo da Liga Desportiva de Maputo. A responsabilidade era do município da Matola, mas a dívida de 150 mil meticais levou à interdição do campo. Os jogadores do Desportivo da Matola estão sem receber salários há sete meses, o que os impediu de jogar mesmo que o campo estivesse disponível. A Liga Moçambicana de Futebol tentou remarcar o jogo, mas sem decisão oficial até ao momento. No único jogo realizado, o Ferroviário de Maputo empatou com a Associação Desportiva de Vilankulo, ficando em quinto lugar com 22 pontos, enquanto os "hidrocarbonetos" estão em 12.º lugar com 15 pontos.
A responsabilidade pelo pagamento do renda estava a cargo do município da Matola, parceiro do clube. No entanto, a falta de acordo sobre a forma de pagamento da dívida, que se diz ser de 150 mil meticais, levou à interdição do campo.
A este impasse junta-se a paralisação das actividades por parte do plantel do Desportivo da Matola, que está há mais de sete meses sem receber salários. Fontes próximas revelaram que os jogadores não estavam em condições físicas, nem psicológicas para entrar em campo, mesmo que a infra-estrutura tivesse sido disponibilizada.
A Liga Moçambicana de Futebol ainda tentou interceder para viabilizar uma eventual remarcação da partida para hoje, tendo em conta que o Ferroviário de Lichinga regressa apenas amanhã, mas até ao fecho desta edição não havia qualquer decisão oficial.
Entertanto, no único jogo realizado ontem, o Ferroviário de Maputo empatou na recepção à Associação Desportiva de Vilankulo por 2-2. Os “locomotivas” ocupam assim o quinto lugar, juntando-se ao Costa do Sol, com 22 pontos. Já os “hidrocarbonetos” ocupam o 12.º lugar, com 15 pontos, menos um que o Ferroviário de Nacala e o Textáfrica do Chimoio nas posições imediatamente acima.
Fonte: Jornaldesafio