A Presidente da Assembleia da República diz que a paz deve ser alimentada permanentemente com diálogo, tolerância, inclusão e amor ao próximo. Margarida Talapa falava hoje, na praça dos Heróis Moçambicanos, durante as celebrações do Dia da Paz.
O 4 de Outubro de 2025 marca o 33º aniversário da assinatura dos acordos gerais de paz, entre o Governo de Moçambique e o partido Renamo.
Para assinalar a efeméride a Presidente da Assembleia da República, em representação do Chefe de Estado, que se encontra em visita de trabalho no exterior, orientou as cerimónias centrais, com a habitual deposição de coroa de flores, na cripta dos heróis nacionais.
Os heróis foram também homenageados pelos antigos presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, Governantes, políticos e religiosos.
Dirigindo-se à nação, Margarida Talapa chamou aos Moçambicanos a contribuírem na preservação contínua da paz.
“Por isso, a preservação e consolidação da Paz é uma responsabilidade de cada um e de todos nós”, disse a Presidente da Assembleia da República.
Depois da guerra civil, que durou 16 anos, o terrorismo e o actual factor que mina a paz no pais. Talapa apela ao envolvimento dos moçambicanos no seu combate.
“A melhor forma de honrarmos a Paz é trabalharmos todos juntos pela sua consolidação. A Paz não é apenas a ausência de guerra. É a presença de justiça, de oportunidades, de solidariedade e de desenvolvimento inclusivo”, apelou.
A presidente da Assembleia da República reforçou ainda a necessidade do envolvimento de todos no diálogo nacional inclusivo.
O Acordo Geral de Paz foi assinado em Roma, capital da Itália, a 4 de Outubro de 1992, colocou fim a 16 anos da guerra civil, tornou Moçambique num país multipartidário e conferiu direitos democráticos aos cidadãos.
Fonte: O País