Durante a 23ª comemoração do Dia Internacional da Medicina Tradicional, realizada neste fim de semana, médicos tradicionais da província de Tete destacaram a urgente necessidade de criação de uma lei que regule as suas actividades.
Segundo a Associação dos Médicos Tradicionais de Tete, a ausência de um instrumento legal contribui para a desvalorização da prática do no país. A entidade também alertou para a presença de falsos curandeiros, que prometem resolver qualquer problema de saúde. No ano passado, pelo menos três desses impostores foram identificados e desmantelados.
O director provincial de Saúde, que representou o governador no evento, destacou os benefícios da colaboração entre a medicina tradicional e os serviços de saúde formal, sublinhando o papel importante dos praticantes na comunidade.
Actualmente, a província de Tete conta com cerca de 6.400 médicos tradicionais.
Fonte: O País