Ruth Cangela, destacou que o país enfrenta múltiplos desafios, incluindo eventos climáticos extremos, a insurgência no norte e os efeitos de conflitos geopolíticos. Ainda assim, apontou que os resultados positivos da estratégia anterior (2018–2022), que beneficiou mais de 890 mil pessoas, encorajam o Governo a aprofundar a cooperação com o FIDA.
“O nosso objetivo é transformar os investimentos do COSOP em agentes catalisadores de mudança nas comunidades rurais, num país onde 68,2% da população ainda vive abaixo da linha da pobreza”, afirmou.
Cangela apelou aos gestores dos projetos Procava, Prodape e Propeixe a reforçarem a monitoria e o cumprimento dos planos de execução, evitando atrasos e custos adicionais. Enfatizou também a importância da integração entre as áreas agrícola, climática e das pescas, agora concentradas num mesmo sector, para melhorar a coordenação das ações e o impacto das iniciativas apoiadas pelo FIDA.
Durante o encontro, a dirigente reconheceu o papel do FIDA na promoção da segurança alimentar e na redução da vulnerabilidade socioeconómica das zonas rurais, destacando a abertura da instituição para continuar a financiar projectos alinhados às metas de acção climática.
“O Ministério das Finanças continuará a mobilizar recursos e a honrar os compromissos financeiros, reforçando o sucesso da parceria com o FIDA e o alcance das metas do COSOP 2023–2027”, concluiu.
Fonte: MEF