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Tuesday, October 21, 2025
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Moçambique aberto para avaliação da ONU na prevenção da tortura e outros tratamentos crueis 

O Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize, manifestou abertura do país para receber o Subcomité de avaliação  das Nações Unidas para a prevenção da Tortura. A disponibilidade foi manifestada durante um encontro de cortesia que aquele Subcomité manteve com o titular da justiça.

“O país está pronto para ser avaliado e iremos criar todas as condições para que o subcomité faça o seu trabalho conforme a metodologia definida e sem pressão do Governo”, disse o governante.

O órgão da ONU está desde esta segunda-feira a visitar o país pela segunda vez, até 30 de Outubro, para avaliar a implementação das suas recomendações anteriores.

“Estamos ansiosos para avaliar como o Governo de Moçambique agiu em relação às recomendações que fizemos há quase uma década, após a nossa visita de 2016”, disse Chris Nissen, chefe da delegação do SPT. “Também estamos ansiosos para ver como o mecanismo nacional de prevenção à tortura do país melhorou em termos de estrutura e funciacaonamento”, acrescentou.

Moçambique ratificou o protocolo facultativo à convenção contra a tortura e outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes (OPCAT), em 2013.

Durante a missão, a delegação visitará estabelecimentos penitenciários, esquadras de polícia e outros locais onde pessoas estão detidas. A mesma equipa deverá reunir-se com autoridades governamentais e outras autoridades oficiais, representantes da sociedade civil e agências da ONU.

A delegação também realizará reuniões e visitas conjuntas com o órgão de fiscalização anti-tortura de Moçambique, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), que actua como mecanismo Nacional de Prevenção (MNP) oficial do país.

Ao final da visita, a delegação apresentará oralmente suas observações preliminares confidenciais ao Governo de Moçambique e ao Mecanismo Nacional de Prevenção.

O SPT emitirá também um relatório para o Governo moçambicano, que permanecerá confidencial até que as autoridades nacionais solicitem sua divulgação pública.

Desde o início de suas operações em 2007, o SPT tem o mandato de visitar todos os Estados Partes do Protocolo Facultativo e realizar visitas não anunciadas a quaisquer locais onde pessoas estejam ou possam estar privadas de liberdade. Até o momento, 95 Estados ratificaram o Protocolo Facultativo.

Fonte: O País

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